Evaldo afirma que Reforma da Previdência do governo Bolsonaro representa fim da aposentadoria

18/06/2019 - Anna Regadas

Ao fazer uso do Pequeno Expediente, na sessão ordinária desta terça-feira, 18, o vereador Evaldo Lima (PCdoB) apontou que a proposta de Reforma da Previdência, de autoria do governo Bolsonaro representa o fim da aposentadoria e a redução de benefícios. Segundo o parlamentar, a afirmação de que há um deficit na previdência, é na verdade, […]

Ao fazer uso do Pequeno Expediente, na sessão ordinária desta terça-feira, 18, o vereador Evaldo Lima (PCdoB) apontou que a proposta de Reforma da Previdência, de autoria do governo Bolsonaro representa o fim da aposentadoria e a redução de benefícios. Segundo o parlamentar, a afirmação de que há um deficit na previdência, é na verdade, uma tentativa de enganar a população.

“É uma reforma que representa o fim da aposentadoria e a redução dos benefícios, pois retira um dos capítulos mais importantes que trata sobre a proteção social. É um projeto que atende especialmente aos banqueiros, e tanto é verdade que quando foi apresentado o relatório que retira a capitalização, o ministro Paulo Guedes já deu um grito, pois na verdade ele está ali para defender a sua origem e seus interesses”, ressaltou.

Evaldo também questionou o deficit da previdência. “Outro aspecto é que o ministro defende que há um deficit na previdência, e na verdade isso é um falso deficit, pois o cálculo de receitas no sistema só considera as contribuições sobre a folha de pagamento. Em 2018, por exemplo, falam em deficit superior a R$ 200 bilhões, quando na realidade ficou em R$ 54 bilhões. Se compararmos esse deficit real com os R$ 350 bilhões pagos em 2018 de juros da dívida pública aos banqueiros e rentistas verificamos o motivo da falta recursos para a educação e para a seguridade social”, pontuou.

De acordo com o vereador o país deixa de arrecadar todo ano centenas de bilhões por conta dos subsídios às empresas. “São receitas que poderiam voltar ao caixa do governo por um simples projeto de lei, isso sem falar nos R$ 500 bilhões anuais de sonegação fiscal. E quem sonega são as grandes empresas e os banqueiros, a quem Paulo Guedes tem a sua predileção”, apontou.

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Foto: Kleber Gonçalves