Celulares podem ser grandes vilões no contágio do coronavírus: veja como realizar sua higienização

29/05/2020 - Câmara Municipal de Fortaleza

Estudo da Universidade do Arizona mostra que cerca de 17 mil bactérias passeiam pela telinha do celular, dez vezes mais germes que um vaso sanitário.

Em tempos de pandemia, cada saída de casa é um risco que a pessoa corre de ser contaminada pelo coronavírus, por isso, algumas medidas de prevenção devem ser seguidas a risco por todos, pois qualquer descuido poderá decretar a entrada do vírus no ambiente domiciliar e adoecer toda a família. Um dos itens que muitas vezes passa despercebido no momento da higienização é o aparelho celular. Mesmo que ele permaneça no carro ou no bolso é importante fazer a higienização do mesmo antes de voltar a utilizá-lo em casa.

O vírus pode permanecer vivo por até três dias em superfícies plásticas, resinas ou de vidro.  A pessoa ao sair de sua casa pode, sem perceber, encostar a mão em superfícies contaminadas como corrimãos, mesas, portas de ônibus e metrôs e desapercebidamente se infectar. Para evitar a contaminação é importante que ao tocar em superfícies, fazer a higienização das mãos. Por isso, é bom sempre ter um vidrinho de álcool gel consigo. Importante também é ter cuidado e atenção para não tocar o rosto enquanto estiver na rua.

Os objetos que a pessoa leva consigo também podem ser veículo para o vírus. Mesmo lavando ou higienizando as mãos com álcool em gel e evitando encostar em objetos que todo mundo encosta, em algum momento de descuido a pessoa pode passar o vírus para seu smartphone. O celular ao ser utilizado na rua pode levar consigo diversos tipos possíveis de bactérias; portanto, negligenciar sua higienização pode decretar a contaminação por vírus de toda sorte, inclusive o novo coronavírus.

Para higienizar o celular, os produtos mais eficientes são álcool etanol com concentração 70% e álcool isopropílico com concentração 70%. O primeiro produto é recomendado para as aparelhos Samsung com revestimento ou superfície em cerâmica, vidro e metal. Já a segunda opção é recomendado para aparelhos da Apple.

Só para se ter uma ideia, estudo da Universidade do Arizona mostra que cerca de 17 mil bactérias passeiam pela telinha do celular, dez vezes mais germes que um vaso sanitário, por exemplo. Entre elas,  bactérias como E. coli e Staphylococcus aureus, que são as responsáveis por causar, respectivamente, problemas no trato digestivo e infecções cutâneas. A segunda ainda pode evoluir para quadros de pneumonia e até problemas cardíacos. O vírus da gripe normal pode ficar na tela do aparelho de duas horas até nove dias, o mesmo tempo que o coronavírus pode permanecer na superfície do celular.

Como proceder a limpeza?

Para fazer a limpeza tire a capinha (case), desconecte cabos e desligue o celular. É também recomendável tirar a bateria. Depois passe um pano umedecido com água morna com um pouco de sabão para tirar a gordura. Depois seque a superfície usando outro pano limpo ou papel toalha. Para finalizar a limpeza pode passar álcool gel 70% ou álcool isopropílico com concentração 70%, tomando cuidado como o excesso e com entradas de carregador, fone e outras aberturas para que o líquido não penetre e danifique o aparelho.

Já na limpeza das proteções (cases) de plástico pode ser utilizado alvejantes a base de cloro. Caso a capa seja de borracha ou silicone, pode ser utilizado detergente com água e as de couro o recomendado é lavar com agua e sabonete neutro.

Para quem quer gastar um pouco mais pode investir em um esterilizador germicida UV. Esse sistema utiliza luz ultravioleta sobre seu celular e mata as bactérias microscópicas. Alguns aparelhos ainda carregam o celular. Esses aparelhos custam em média R$ 400 no e-commerce.

Importante

Quando realizar a limpeza do celular não jogue ou borrife o aparelho com líquidos, pois mesmo o álcool, que evapora rapidamente, pode danificar partes sensíveis do aparelho, como as entradas de energia, de fone de ouvido ou os alto-falantes. Também nunca limpe o aparelho quando ele estiver conectado à energia elétrica assim você evita danos ao aparelho e riscos de choque elétrico.

Confira o vídeo do professor Yuri Lacerda do IFCE

Foto: Reprodução /Internet