Presidente Antônio Henrique participa da abertura da exposição “Atas da antiga Câmara Municipal de Fortaleza” no Instituto do Ceará

12/04/2019 - Rochelle Nogueira

Completando 293 anos, a cidade Fortaleza conhecida como: Capital Alencarina, Loura Desposa do Sol e Terra da Luz, faz com que os seus filhos, os fortalezenses, nesse período, reabram os baús das memórias e recontem sua história ao longo de quase três décadas. Pensar em projeções futuras para a quinta cidade do país é dispor […]

Completando 293 anos, a cidade Fortaleza conhecida como: Capital Alencarina, Loura Desposa do Sol e Terra da Luz, faz com que os seus filhos, os fortalezenses, nesse período, reabram os baús das memórias e recontem sua história ao longo de quase três décadas. Pensar em projeções futuras para a quinta cidade do país é dispor de acervos que construam sua identidade, resgate sua cultura e o sentimento de pertencimento a esta terra.

Refletindo sobre a herança cultural e o legado a ser ofertado ao cidadão fortalezense, a Câmara Municipal de Fortaleza em parceria com o Instituto do Ceará, iniciou o processo de restauração de um acervo com as atas da antiga Câmara de Vereadores. Os documentos recontam a história da cidade e as principais discussões e anseios da população na época. Com o trabalho minucioso de restauração e digitalização, foi possível reaver documentos datado de 1763, a ata mais antiga restaurada pelo órgão.

Exposição: “Atas da antiga Câmara Municipal de Fortaleza”

Na tarde desta sexta-feira, 12, o presidente do Legislativo Municipal, Antônio Henrique (PDT), participou da abertura da exposição “Atas da antiga Câmara Municipal de Fortaleza”, que acontece no Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico), na rua Barão do Rio Branco, 1594, Centro. O evento faz parte da programação especial do órgão em comemoração aos 293 anos da cidade de Fortaleza.

Artur Bruno, secretário do Meio Ambiente.

No auditório, o presidente Antônio Henrique participou de uma palestra com foco na história da cidade. Logo depois, em visita ao local destinado as atas da CMFor, ele deu ênfase ao regate histórico da memória da Câmara Municipal de Fortaleza. “A Câmara Municipal tem uma história importante dentro da cidade. Acredito que tudo que possa ser resgatado, que permaneça dessa história, de sua origem, para nós é muito importante. Está aqui hoje, participando desse evento, demonstra a significância histórica deste material construído pelos nossos antepassados”, atentou o presidente.

Lúcio Alcântara, presidente do Instituto do Ceará, reforçou a parceria com o Legislativo com objetivo de continuidade ao processo de resgate. “Esse projeto é de grande importância, pois torna acessível as atas da antiga Câmara Municipal de Fortaleza datadas a partir de 1763, guardadas no Instituto. Elas foram doadas pelo prefeito de Fortaleza Raimundo Alencar Araripe. O acervo estava malconservado devido o tempo. Foram restaurados, feito uma leitura paleográfica, digitalizados e agora vai continuar disponível para que pesquisadores, historiadores e a todos que se interessarem tenham acesso ao material. Antônio Henrique assumiu o compromisso de continuidade do processo de revitalização do projeto. 18 livros já foram restaurados e deve ter ainda mais uns 10 que precisam ser finalizados”, disse.

As atas são redigidas durante cada sessão ordinária do Poder Legislativo e transformam-se em documentos oficiais que podem ser consultadas pela população. Em resumo, a ata descreve o que acontece na sessão, registrando a data, a composição da mesa, a leitura das matérias, a votação, os vereadores que subiram à Tribuna e os assuntos que trataram na discussão. Dessa forma, elas ficam como registro histórico do que aconteceu na Câmara Municipal.

Restauração da Memória Cearense

Francimary Pinheiro, restauradora de obras raras do Instituto do Ceará, relatou como é realizado o processo de restauração da coletânea. Conforme explicou, primeiramente é feito uma análise do livro e depois segue para a higienização. “Nós manipulamos com todo cuido e zelo o material a ser reparado. Verificamos o exemplar para saber como será o processo de restauro das páginas. Ao final, passamos para a fase de costura do antigo livro, montamos os cadernos e ele segue para digitalização”, atentou a servidora.

Galeria de Fotos

Programação

Matéria de Rochelle Nogueira e Ana Regadas

Fotos: Evilázio Bezerra.