Guilherme destaca queda no número de matrículas em faculdades privadas

28/08/2018 - Anna Regadas

Ao utilizar seu tempo do Grande Expediente, na sessão ordinária desta terça-feira, 28, o vereador Guilherme Sampaio (PT) destacou editorial do Jornal O Povo, que aponta a queda de 80 mil matrículas em faculdades privadas do país somente no primeiro semestre deste ano. De acordo com o parlamentar, a situação reflete as medidas adotadas pelo […]

Ao utilizar seu tempo do Grande Expediente, na sessão ordinária desta terça-feira, 28, o vereador Guilherme Sampaio (PT) destacou editorial do Jornal O Povo, que aponta a queda de 80 mil matrículas em faculdades privadas do país somente no primeiro semestre deste ano. De acordo com o parlamentar, a situação reflete as medidas adotadas pelo atual governo como a redução de investimentos no Programa de Financiamento Estudantil (Fies).

“É uma denúncia que expressa com muita clareza a situação da educação no país. O jornal aponta a queda de 80 mil matrículas em faculdades privadas só no primeiro semestre deste ano e é óbvio que a redução dessas matrículas está diretamente ligada as medidas desse governo golpista com corte nos recursos para o Fies. E no Ceará foi ainda maior, no segundo semestre de 2015 até o primeiro semestre de 2018, as matrículas reduziram em 15,48%”, ressaltou.

Segundo o parlamentar, o Plano Nacional de Educação, vem sofrendo um desmonte desde que o atual governo assumiu. “Nós vimos nos governos Lula e Dilma a construção dos pilares do Plano Nacional de Educação, que foi elaborado de forma democrática no esforço de mudar o patamar da educação no país. Seja com a criação de metas para garantir que as crianças tivessem acesso às creches, com a implantação do Fundeb e valorização dos professores, com a destinação de 10% do PIB nacional para a educação, ou com a política de financiamento estudantil. Mas tudo isso vem sendo inviabilizado e destruído por este governo golpista que fixou um teto por 20 anos para os gastos sociais.”, pontuou.

Guilherme apontou que as medidas adotadas pelo atual governo prejudicam principalmente a classe trabalhadora. “Quem está deixando de ir para a Universidade é exatamente o filho da classe trabalhadora, que não possui ônus para arcar e que agora não pode contar com o financiamento estudantil. E quem ainda conta com o financiamento sofre também com o aumento da taxa de juros que é mais de 3%.”, finalizou.