Na manhã desta quinta-feira (18), a Escola Municipal de Tempo Integral (EMTI) Agerson Tabosa Pinto, localizada no bairro Siqueira, participou da oficina do projeto “Escola vai à Câmara”, promovida pelo programa Político, “Eu !?!”, fruto da parceria da Câmara com a Fundação Demócrito Rocha.

Na aula ministrada pela coordenadora do projeto, Paula Vieira, os estudantes entenderam como acontece a eleição de uma Mesa Diretora, elegeram presidente, vice-presidente, relatoria e secretariado. A oficina tem como objetivo preparar os alunos para a visita do “Escola vai à Câmara”, na próxima segunda-feira, pensando em ser vereadores e vereadoras por um dia.

O projeto de lei proposto pela escola sugere a criação do Dia do Combate ao Racismo nas escolas municipais de Fortaleza. “Eles foram muito propositivos, participativos e questionadores. Trouxeram questões do projeto, falaram sobre as experiências. É uma escola que já tem um protocolo antirracismo instituído e com base nessa experiência, que já vem sido desenvolvida na escola, eles elaboraram esse projeto e estão debatendo”, explicou a coordenadora do “A Escola vai à Câmara”.

A estudante Kennia Santos, eleita presidente, falou sobre a vivência: “eu não era muito dentro da política, mas está sendo uma experiência legal e muito interessante. O projeto está incluindo bastante o pessoal da escola. A gente está aprendendo sobre a Câmara e sobre as funções dos vereadores como presidentes, vice-presidentes e secretários. Aprendendo sobre como é importante a política e precisamos estar dentro dela”.

O professor de História, Jonathan Nogueira, responsável pela participação das turmas de 8º e 9º ano no projeto, também falou sobre a importância da iniciativa: “eu penso que esse é um momento riquíssimo que eu, enquanto aluno, gostaria de ter tido. Muitas vezes, quando a gente pensa em política, principalmente eles, é uma política partidária. Entender que a política está diluída, seja na escola, na família ou na comunidade, é fazer com que eles entendam que eles também fazem parte dessa política. Momentos como este fazem com que as crianças sintam que pertencem a esse espaço e isso pode estimular para que eles no futuro possam compor mesmo a política, seja no bairro em que eles vivem ou fazendo política para Fortaleza”.

Foto: JL Rosa