Repercutindo a tramitação do projeto de lei no Congresso Federal, que regulamenta a profissão e cria direitos trabalhistas para os motoristas de aplicativo, o vereador Danilo Lopes (Avante) pediu a abertura diálogo do Governo com a categoria para discutir a proposição.

“O Governo Federal está tentando emplacar um projeto para que haja uma forma de contrato trabalhista entre os motoristas e as empresas de aplicativo. Mas é temerário aprovar uma lei dessa, sem sequer ser discutida com quem de fato importa, que são os trabalhadores. Todas as categorias devem ser ouvidas, pois é algo que impacta milhares de brasileiros e que vai afetar a renda de muitas famílias. Portanto somos contra a aprovação desse projeto, sem a devida discussão com os motoristas de aplicativo”, defendeu.

Já o vereador Moura Taxista utilizou seu tempo para apontar alguns problemas enfrentados por moradores do bairro Benfica em relação à poluição sonora, ao lixo e ao trânsito. O vereador aproveitou a ocasião para solicitar dos órgãos competentes o ordenamento urbano da região, principalmente na área da praça da Gentilândia.

“É um bairro emblemático, tradicional, muito bem quisto pelos fortalezenses, mas que realmente precisa de um olhar das autoridades, pois passa por algumas dificuldades. Tenho recebido reclamações de poluição sonora e aqui chamamos atenção da Seuma para que venha dar um ordenamento. O lixo também é uma coisa que vem deixando muito a desejar e precisa de uma fiscalização para ver quem é que está botando aquele lixo de maneira desordenada na praça da Gentilândia. O trânsito também, pois com as festas, os pontos de táxi são ocupados por carros particulares ou por ambulantes e a gente pede o ordenamento daquele espaço para que possa ficar bom tanto para os moradores como para os comerciantes e para quem ali frequenta”, defendeu.

Os vereadores Ronivaldo Maia (PSD) e Dr. Vicente (PT) repercutiram a prisão dos mandantes do assassinato de Marielle Franco, ocorrido em março de 2018, reforçando a luta em busca da verdade e da justiça.

“Faço essa fala de hoje movido pela certeza de que valeu a pena, a gente não se submeter e enfrentar. Não tenho dúvida de que se não fosse a eleição de Lula, esse crime não seria desvendado, pois na verdade o que a gente viu foi que o governo que saiu fez de tudo para dificultar e encobrir os mandantes”, afirmou Ronivaldo.

“Depois de seis anos, a Polícia Federal descobre os mandantes do crime contra a Marielle e do seu motorista Anderson. E interessante que os mandantes foram um deputado federal do União Brasil, que é o Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos que era conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro e o ex-chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa. E se o Lula não tivesse sido eleito, esse crime nunca teria sido desvendado”, apontou Dr. Vicente.

Foto: Érika Fonseca