Proteção Animal: vacina antirrábica para cães e gatos ocorre neste sábado (6)

05/11/2021 - Ana Clara Cabral

Dia “D” acontece nos postos de saúde da Capital e pretende evitar uma doença viral grave que pode ser transmitida aos humanos

Vetmóvel - Foto: PMF

Tutores de cães e gatos de Fortaleza podem levar seus animais de estimação neste sábado (6) no posto de saúde mais próximo de sua casa para vacinar contra a raiva animal, doença infecciosa aguda viral grave que pode ser transmitida aos humanos por mordida, arranhões ou saliva.

Serão 227 pontos de vacinação, incluindo as Unidades de Vigilância de Zoonoses (UVZ), com atendimento das 8h às 16h, para cães e gatos a partir de três meses de idade. Confira aqui todos os locais disponíveis no Dia “D” de vacinação antirrábica.

A Campanha acontece por meio da Secretaria Municipal de Saúde, que pretende vacinar este ano cerca de 440 mil animais, entre cães e gatos. A SMS destaca a importância da vacina para a proteção animal e humana, tendo em vista que não há medicações para combater a doença. A prevenção é a única forma de combate.

O que é necessário levar para a vacinação?

Os tutores devem levar a carteira de vacinação do animal. Quem não possui o documento recebe a carteirinha no ato da vacinação, com o registro da aplicação.

Medidas de segurança

Cachorros devem estar com guia e coleira. Em caso de cão bravo, fazer uso da focinheira. Os gatos precisam ser conduzidos em caixas específicas, para evitar fugas.

Saiba mais sobre a doença:

A raiva é uma doença infecciosa aguda transmitida por vírus. Animais infectados podem contagiar humanos por mordidas, arranhões e saliva em contato com a pele lesionada ou mucosas. “A doença atinge o sistema nervoso central e pode levar à morte, tanto dos humanos, quanto dos animais. A vacina é a única forma de evitar a doença”, reforça a Secretaria.

Sintomas: animais infectados costumam apresentar agressividade, salivação em excesso, tremores musculares e paralisia dos membros traseiros.

Monitoramento

A Célula de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos monitora e acompanha a circulação viral com medidas de vigilância. O último caso de raiva humana na Capital ocorreu em 2003.

Foto: PMF