Ser mãe em tempos de pandemia não está sendo tarefa das mais fáceis. Mães jovens, mães solos, mães que trabalham home office, cuida dos filhos e da casa, mães internadas com covid-19, mães e avós que se afastaram dos filhos para resguardar a saúde nesse momento que inspira cuidados. Nesse Dia das Mães que se aproxima, todas essas facetas de mulheres guerreiras estão vivenciando a maternidade de formas diferentes e ao mesmo tempo tão iguais.

Estar com os filhos, vê-los crescer, ajudá-los a balbuciar as primeiras palavras, os primeiros passos, são tarefas que enchem o coração das mãezinhas que, muitas vezes cansadas das atividades diárias, são recompensadas com um sorriso, um abraço e atos de carinho.

A chegada de um filho, a consolidação do vínculo que os une desde o ventre, acontece como mágica no primeiro olhar, primeiro toque, primeira amamentação. No entanto, algumas vezes esse elo é interrompido com a chegada precoce do bebê.

É o caso da jovem Faiane Rosendo que vai passar o primeiro dia das mães longe de sua primeira filha. A pequena Elisa, nascida prematuramente, precisou ser internada e encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), da Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa).

Assim como Elisa, 24 bebês prematuros estão internados atualmente na UTI Neonatal do HGWA e essas mães aguardam a alta das crianças. Como acalento ao coração dessas mamães, a equipe de Psicologia do HGWA, em parceria com os profissionais de saúde do setor de Cuidados, preparou uma surpresa: a produção de cartinhas com o carimbo no formato dos pés dos  bebês que estão na UTI Neonatal. A imagem dos pezinhos, que formam um coração, será entregue às mamães.

Faiane, mamãe de primeira viagem, recebeu a primeira cartinha da filha e fala emocionada sobre o mimo preparado pelo hospital. “É muito emocionante. Tive eclampsia, e estou viva graças a Deus e à equipe médica. Estou tendo a graça de ver esse lindo presente com os pezinhos da minha filhinha”, declarou.

Laço que une

A psicóloga Joyce Hilário Maranhão explica que esse é apenas um dos projetos que são implantados para aproximar os bebês das mães. Nesta ação específica, o cuidado é ainda maior, já que se trata da data mais importante de celebração da maternidade. “É uma oportunidade para que elas acompanhem o crescimento do bebê. Queremos vincular esse bebê a essa família e que a mãe também se sinta acolhida pela equipe de saúde”, finalizou.

Com informações do HGWC

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