Confira o que volta a funcionar em Fortaleza a partir desta segunda-feira (12)

12/04/2021 - Anna Regadas

Restaurantes, shoppings, comércios de rua, além de salões de beleza, barbearias, empresas de telecomunicações e lojas de conveniência poderão funcionar.

A reabertura gradual da economia em Fortaleza e no Ceará tem início nesta segunda-feira, 12. Comércios e serviços estão autorizados a funcionar desde que respeite os limites de capacidade de atendimento e os horários estabelecidos no decreto governamental divulgado no último sábado, 10.

Restaurantes, shoppings, comércios de rua, além de salões de beleza, barbearias, empresas de telecomunicações e lojas de conveniência poderão funcionar. Cada atividade terá um horário específico de funcionamento, mas todos devem respeitar o limite de 25% da capacidade de atendimento, evitando assim aglomerações e diminuindo o risco de contágio da doença. Os estabelecimentos também deverão exigir o uso obrigatório de máscara e respeitar os protocolos sanitários.

Pelo decreto, comércios de rua e serviços como restaurantes irão funcionar somente das 10h às 16 horas e com 25% da capacidade de atendimento, ou seja, uma loja com quatro funcionários, por exemplo, só poderá operar com um por turno. Shoppings, incluindo praça de alimentação, têm autorização para funcionar das 12h às 18h, também com limite de 25% de colaboradores. A autorização se aplica de segunda-feira à sexta-feira, pois aos fins de semana a cidade e o Estado permanecem em isolamento social rígido, no qual somente os serviços considerados essenciais poderão funcionar.

Na educação, o ensino infantil, que estava liberado até os 3 anos, será ampliado, permitindo atividades presenciais para crianças de 4 e 5 anos, além do 1º e 2º ano do ensino fundamenta. Os colégios vão precisar respeitar o limite de 35% da capacidade.

Durante a vigência do decreto, igrejas e templos religiosos poderão desenvolver atividades presenciais, acolhendo, no máximo, 10% da capacidade total de ocupação. Segue valendo recomendação para que celebrações sejam virtuais.

Permanecem fechados: academias, parques aquáticos, barracas de praia, cinemas, museus e teatros, públicos ou privados, festas e feiras livres. Também continuam proibidos a circulação de pessoas nas ruas e espaços públicos, permitidos deslocamentos somente nos casos de serviços de entrega, para atividades liberadas ou em função do exercício da advocacia ou de funções essenciais à Justiça na defesa da liberdade individual; circulação em espaços públicos, como praças, calçadões, areninhas, praias, bem como permanece restrito o acesso à áreas comuns de lazer de condomínios particulares.

O documento determina, ainda, o cumprimento diário de toque de recolher. A medida estará em vigor de domingo a domingo, das 20h às 5h. Durante o período, portanto, fica vedada a circulação de veículos e pessoas em avenidas, ruas e quaisquer vias públicas, salvo em serviços de entrega, em deslocamentos para as atividades autorizadas, dentre outras circunstâncias especificadas em decreto. Isso porque, apesar da reabertura, os números de casos e óbitos por Covid-19 no Estado seguem alarmantes.

“Nossas decisões todas são feitas com responsabilidade, com muito diálogo com todos os setores envolvidos, seguindo a ciência e avaliando diariamente os números da saúde no Estado. Há uma tendência na redução de casos e nos óbitos, mesma tendência em procura médica assistencial e de transmissão, mas os números ainda permanecem altos”, pontuou o governador Camilo Santana durante o anúncio do novo decreto de isolamento social no Ceará, em transmissão ao vivo pelas redes sociais.

O gestor também reforçou que todo o Ceará continua com o isolamento social validado no decreto estadual. “O isolamento não é só um decreto. Para que dê certo vai depender da atitude de cada cidadão. Vamos ter o toque de recolher das 20h às 5h todos os dias, de segunda a domingo, e o isolamento social rígido volta no fim de semana. Cabe a cada um de nós fazer nosso papel, para que esta liberação gradual, que nesta semana terá serviços em horários diferenciados para reduzir a pressão no sistema público de transporte, e que não haja retrocesso”, pontuou Camilo.

Foto: Érika Fonseca