Isolamento social rígido é a pauta principal do Pequeno Expediente
if (has_excerpt()): ?>Vereadores repercutem a importância de apoiar e cumprir as novas medidas mais rígidas de contenção da pandemia em Fortaleza
O anúncio do fechamento das atividades não essenciais na Capital, que se inicia amanhã (5), foi a pauta principal dos discursos dos vereadores no plenário da Casa do Povo. O assunto colocou em destaque o papel do Governo Federal na concessão de auxílio à população e na destinação de recursos para o combate da pandemia no país.
Vereador Professor Enilson (Cidadania)
Com o decreto de ampliação das medidas de combate à pandemia, com a Capital adotando lockdown, Professor Enilson reforçou o papel dos parlamentares no apoio às ações das autoridades de saúde. Frisando a taxa de ocupação de leitos e os investimentos na ampliação da rede de saúde, o parlamentar criticou as falas questionando a posição do governador Camilo Santana. “Esses hospitais que estão sendo ampliados não são do prefeito Sarto, não são do governador Camilo, são hospitais do povo. Esse é o momento que não devemos ir contra as decisões só para ganhar palanque”
Vereador Inspetor Alberto (PROS)
Com o lockdown na Capital decretado para as próximas duas semanas, o vereador colocou em destaque os resultados obtidos pela medida em outros países. Inspetor Alberto frisando o momento enfrentado pelo país reforçou o papel das medidas de prevenção no combate à pandemia e que devem ser reforçadas pela população.
Vereador Júlio Brizzi (PDT)
Destacando a situação enfrentada pelo país em meio a pandemia, o parlamentar frisou a importância de um Plano Nacional de Combate à Pandemia, questionando as ações do Governo Federal. Diante do lockdown na Capital, Júlio Brizzi reforça que nenhum gestor gostaria de anunciar o fechamento da cidade e se solidarizou com o prefeito Sarto Nogueira e com o governador Camilo Santana. “Um momento que a gente não tem leitos de UTI, nenhum gestor quer tomar uma decisão, nenhum tem o prazer de fazer isso. Nenhum remédio cura essa doença, e todos dessa Casa tem que se unir e lutar pela vacina. Temos que olhar para Israel e Estados Unidos, com os índices de internamentos caindo e as mortes também, devemos exigir a vacina e exigir o auxílio para a população”.
Vereador Gabriel Aguiar (PSOL)
Atentando para pronunciamento contrários ao lockdown, o parlamentar reforçou que a medida vem sendo uma das principais ferramentas na diminuição da circulação do vírus. “O lockdown funcionou em todos os locais da terra e permite o funcionamento das atividades essenciais. Em Buenos Aires na Argentina já está com toque de recolher, temos que falar com clareza, e entendo que é preciso que tenhamos base de dados”. Gabriel também rebateu o termo “imunidade de rebanho”, que vem sendo pregado pelo presidente Jair Bolsonaro, e que a medida não tem nenhum embasamento cientifico.
Danilo Lopes (Podemos)
Utilizou seu tempo do Pequeno Expediente para pedir celeridade nos trâmites da Casa para enviar à Prefeitura o quanto antes o projeto Projeto de Lei nº 02/21, de sua autoria, que declara como essencial a prática da atividade física em estabelecimentos prestadores de serviços e em espaços público. A matéria foi aprovada por unanimidade em Redação Final.
Luciano Girão (Progressistas)
O parlamentar destacou o início de um novo lockdown no município de Fortaleza: “a justificativa para isto são inúmeras. O aumento dos casos de contágio, a necessidade de barrar a propagação do vírus, a indisponibilidade dos leitos de UTI e a crise tanto na saúde pública como privada”, disse.
Ele aproveitou para fazer um apelo à sociedade civil: “que a gente possa realmente se unir para que esse seja o último lockdown que tenhamos que fazer. Vamos fazer realmente o isolamento para evitar que mais pequenos comércios se fechem, evitar a ruína de empregos, da renda das pessoas”. Ainda, o parlamentar solicitou que o poder público utilize o período para programar o retorno gradual às aulas. “O ensino é a última atividade a fechar e a primeira a abrir”, concluiu.
Guilherme Sampaio (PT)
Repercutiu a situação do Brasil referente à pandemia da Covid-19: “Tivemos ontem 1.910 mortos no país em decorrência da Covid-19 e da negligência do Governo Federal que é o causador desse genocídio. É preciso reafirmar e exigir que as autoridades e o Congresso Nacional estabeleçam as punições devidas e as elaborações de responsabilidade do presidente da República e do ministro da Saúde”, ressaltou.
Ele chamou atenção à necessidade da população dar integral apoio ao Governo do Estado e a todas as instâncias do poder público quanto às medidas de prevenção tomadas. Ainda, sugeriu que a Câmara Municipal de Fortaleza entrasse em modo totalmente remoto de funcionamento. “Tem um efeito de proteção a todos nós, servidores e vereadores, além da mensagem política com a mesma gravidade que a demonstrada pelo governador Camilo Santana”, explicou.
Ronivaldo Maia (PT)
O vereador Ronivaldo Maia também reforçou a importância do isolamento social rígido em Fortaleza: “O momento é muito grave. Lockdown funciona e foi por causa do último que conseguimos achatar a curva da pandemia no Ceará. Precisamos que as pessoas façam melhor, que consigam fazer a sua parte. Se podem ficar em casa, tem que ficar. Estamos vivendo agora o pico das festas de Natal que todos disseram que não era pra ter. Parabéns ao governador Camilo pela coragem”, finalizou.
Michel Lins (Cidadania)
Também em apoio às novas medidas de restrição para contenção da Covid-19 em Fortaleza, o vereador Michel Lins se pronunciou. “É uma atitude para salvar vidas. Sabemos que vai mexer na economia, mas isso podemos recuperar. A vida não podemos recuperar”, disse. Ele afirmou ainda que está apresentando na Casa um projeto para incluir no grupo prioritário de vacinação os agentes dos centros de pneumologia e pessoas que trabalham nos cemitérios. “São pessoas extremamente expostas e que precisam estar imunizadas”, justificou.
Vereador Ronaldo Martins (Republicanos)
Utilizando a tribuna, o parlamentar destacou a aprovação do Projeto de Lei n° 03/2021, que estabelece como serviço essencial as igrejas e outros templos religiosos. Ronaldo Martins pediu o apoio da Mesa Diretora para a sanção da proposta pelo prefeito Sarto Nogueira diante do decreto do governador Camilo Santana sobre o isolamento social rígido (lockdown).
Com informações de Ana Clara Cabral
Foto: Érika Fonseca