Em reunião na Presidência da Câmara Municipal de Fortaleza, os vereadores ouviram as demandas de representantes sindicais sobre a proposta de Reforma da Previdência que será encaminhada pelo Poder Executivo. O momento contou com a mediação do presidente Antônio Henrique (PDT), que reforçou o papel da Casa em dialogar com a população, sempre buscando a construção de uma proposta para o bem da cidade.

“A Câmara Municipal sempre vai estar de portas abertas, e hoje, estivemos reunidos com sindicatos que estão acompanhando a proposta de Reforma da Previdência e emendas à Lei Orgânica. A Câmara cumpriu o seu papel de ouvir a população e suas demandas”, destacou Antônio Henrique.

A presidente do Sindiute, Ana Guilherme, ressaltou a abertura da Câmara Municipal e que a reunião inicia um processo de debate aberto entre servidores e os vereadores. “Nós saímos satisfeitos pela abertura da negociação, o que estamos reivindicando há muito tempo. A gente acha que podemos agora iniciar esse processo de negociação na Casa, temos uma agenda e vamos continuar na resistência com a classe trabalhadora”, pontuou.

O líder do Governo, vereador Gardel Rolim (PDT), classificando a reunião como muito produtiva, evidenciou a criação de uma agenda de debate com as categorias para a próxima semana. “Tivemos uma reunião muito boa e produtiva com os principais sindicatos de Fortaleza. Nós avançamos em alguns pontos e na próxima semana teremos reuniões pra continuar detalhando o Plano”.

O vereador Márcio Martins (PROS), líder da oposição na Casa, fala da responsabilidade que a Câmara iniciou o debate com os representantes sindicais e com a participação de várias lideranças partidárias. Para o parlamentar é importante ouvir os anseios dos servidores e chegar a um “denominador comum”, e “quem sabe a matéria chegue a ser votada consensualmente”.

Narcélia Silva, presidente do Sindifort, agradecendo a abertura da Casa e do líder do Governo reforçou os direitos do servidores e que a luta é legitima. “A gente entende que a partir de hoje começamos uma negociação, teremos acesso a minuta da Reforma e uma agenda de diálogo sobre a proposta, e um diálogo com os vereadores”.

Para o Sindsaúde, representado por Marta Brandão, a frente sindical saiu da reunião com a certeza do diálogo com os servidores com o Poder Executivo, contando com a mediação dos vereadores. “Agora de fato vamos iniciar um processo de negociação da Reforma da Previdência, um diálogo que vinhamos buscando desde o começo”.

Foto: Érika Fonseca