Programa de acessibilidade do TRE-CE diminui barreiras para deficientes nas eleições 2020

13/11/2020 - Ana Clara Cabral

Tribunal Regional Eleitoral do Ceará disponibilizará fones de ouvido, intérpretes de Libras e rampas de madeira para garantir o voto de eleitores com deficiência.

Acessibilidade eleição - Agência Brasil

Programa de acessibilidade para eleitores com deficiência é desenvolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará para as Eleições 2020. De acordo com o cadastro do TRE-CE, mais de 60 mil pessoas informaram alguma deficiência no cadastro eleitoral e o objetivo do levantamento é diminuir as barreiras que impeçam o exercício do voto dessa parcela da população.

Veja o quantitativo de eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida na cidade de Fortaleza:

Visual: 2.668
Locomoção: 9.860
Dificuldade para exercício do voto: 510
Auditiva: 1.681
Outros: 6.461
Total: 21.180

O TRE-CE atua com o fornecimento de fones de ouvidos descartáveis para todas as seções eleitorais do estado e também para aqueles eleitores que informaram previamente; intérpretes de libras voluntários trabalharão nos maiores locais de votação do Ceará; são instaladas de rampas de madeiras nos locais mais críticos para auxiliar pessoas com deficiência de locomoção.

Além disso, 12 cadeiras de rodas foram adquiridas pelo TRE-CE com o objetivo de facilitar o acesso dos eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida aos prédios da Justiça Eleitoral. À capital foram destinadas 3 cadeiras.

O TRE-CE também capacitou servidores da Central de Atendimento ao Eleitor com Curso de Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) para que possam atender eleitores com deficiência auditiva. E ainda, foram confeccionados cartazes em Braille e afixados nas seções eleitorais no dia da votação, convidando eleitores a se cadastrarem.

Edna Sabóia, coordenadora de eleições do Tribunal Regional do Ceará, falou sobre o desenvolvimento das ações para garantir o direito de voto de todos os cidadãos. “São muitos os desafios, mas estamos no caminho certo. Há muito o que fazer”, disse.

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Foto: Agência Brasil