A política de imunização brasileira é referência mundial, que através do Programa Nacional de Imunização (PNI), incorpora diversas vacinas no calendário do Sistema Único de Saúde (SUS) conseguindo imunizar boa parte do território Nacional. Ao todo, são disponibilizadas na rotina de imunização 19 vacinas, cuja proteção inicia nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida.

Um dos destaques neste ano na política de imunização no Brasil foi Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe: Influenza A (H1N1), Influenza B e Influenza A (H3N2) iniciada no último mês de março. Com data prevista para encerrar nesta terça-feira, 30 de junho, até o momento foram vacinados cerca 58 milhões de pessoas, o que corresponde a 84% do público-alvo. Segundo o Ministério da Saúde a meta é vacinar de 90% do público.

Ainda segundo o Ministério da Saúde, a vacina contra influenza não tem eficácia contra o coronavírus, porém, neste momento, pode auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para coronavírus, já que os sintomas são parecidos e assim reduzindo a procura por atendimento nas unidades de saúde. A campanha foi dividida em três etapas.

A terceira e última fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe prioriza os grupos formados por pessoas com deficiência; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes; puérperas; professores de escolas públicas e privadas; e pessoas de 55 a 59 anos de idade.

Aqui em Fortaleza, para ampliar a cobertura vacinal, foi traçado pela Secretaria de Saúde do Município a estratégia de vacinar as pessoas do perfil que não foram imunizadas até o dia 20 de julho. Segundo a SMS, em Fortaleza cerca de 82% da população que atende ao perfil do público-alvo já foram vacinados, aproximadamente 700 mil pessoas. A vacinação vem acontecendo nos 113 postos de saúde da Capital.

A coordenadora de Imunização de Fortaleza, Vanessa Soldatelli, conta mais detalhes sobre a campanha de vacinação. Confira o vídeo!

Vacina contra o Coronavírus

Reforçando a luta mundial pela fabricação de uma vacina eficaz contra à Covid-19, o governo brasileiro fechou uma parceria com a Universidade de Oxford, na Inglaterra e um laboratório no Reino Unido, que estão desenvolvendo em conjunto uma vacina contra a doença. O acordo prevê a produção de 100 milhões de doses de vacina por meio da aquisição de insumos e transferência de tecnologia para produção no país.

Caso seja comprovada a eficácia do tratamento, dois lotes, de 15,2 milhões de unidades cada, serão disponibilizados em dezembro de 2020 e janeiro de 2021, totalizando cerca de 30 milhões de doses, ao custo de US$ 127 milhões. Os primeiros lotes serão destinados aos grupos de risco, como idosos e pessoas com comorbidades, além de profissionais de saúde e trabalhadores da segurança pública.

No Ministério da Saúde há 460 projetos de pesquisa aprovados sobre diferentes aspectos relacionados à covid-19, de tratamentos ao entendimento da doença. Há também 114 ensaios clínicos e 44.262 participantes dessas iniciativas.

Informações: Ministério da Saúde e Agência Brasil

Foto: Érika Fonseca