Pelo tempo do Pequeno Expediente, na sessão ordinária desta terça-feira, 29, o vereador Evaldo Lima (PCdoB), reforçando o compromisso do seu mandato com a luta em defesa da educação, rebateu notícias que associam um projeto de sua autoria ao ensino de “ideologia de gênero” nas escolas de Fortaleza, tratando-as como Fake News.

O parlamentar apresentou o teor do projeto de lei ordinária n° 524/2018, que tem como objetivo proteger o professor frente a casos de violência no exercício de sua atividade profissional. Evaldo garantiu que não há nenhum artigo no projeto que prevê o ensino de ideologia de gênero na rede municipal de ensino.

“Sou professor por vocação e a educação é a pauta mais importante do nosso mandato e reafirmamos isso na construção de projetos. E quero esclarecer a cidade de Fortaleza sobre nosso projeto que garante a liberdade de cátedra. Apresentamos a proposta ainda em 2018 e a ideia fundamental da iniciativa é a garantia do pluralismo de ideias. Construído a partir de resoluções dos Conselhos Municipal e Estadual de Educação, a iniciativa cria uma série de mecanismos de proteção ao professor e combate toda e qualquer violência, seja ela moral, patrimonial, física ou psicológica”, ressaltou.

De acordo com o parlamentar, o artigo que proíbe o uso de equipamentos eletrônicos para fotografar, filmar ou gravar em áudio a atuação do professor em sala de aula, para fins de constrangimento ou violação de direitos, gerou uma série de discussões e tem sido utilizado para a propagação de Fake News.

“Com o avanço do fundamentalismo, da farsa da extrema direita assistimos a vários casos de filmagem dos professores para constrangê-los e essa proibição está sendo utilizada para propagar Fake News, de que nosso projeto permite o ensino de uma suposta ideologia de gênero. E quero aqui agradecer aos órgãos de imprensa da cidade, que fizeram pesquisa e comprovaram que em nenhum momento o nosso projeto fala de ideologia de gênero. Quem anda espalhando essas Fake News são os mesmo atores que espalharam que existia kit gay nas escolas”, destacou.

Foto: Érika Fonseca