Pelo tempo do Pequeno Expediente, na sessão ordinária desta quinta-feira,14, o vereador Márcio Cruz (PSD) voltou a defender a incorporação da suplementação da carga horária dos servidores de saúde do município de Fortaleza. De acordo com o parlamentar, o assunto foi tema de audiência pública na última terça-feira, 12, e teve como encaminhamento a realização de uma reunião com o secretário da Secretaria de Planejamento (Sepog).

“O que me traz hoje aqui é para mais uma vez cobrarmos a incorporação da suplementação da carga horária dos servidores de saúde. É uma demanda que vem há bastante tempo, pois os profissionais concursados com a carga horária de 20 horas, 30 horas, podem suplementar para 30 ou 40 horas. Porém esses profissionais recebem o excedente como hora extra e esses valores não são contabilizados para a aposentadoria, nem para o décimo terceiro e nem férias. O dinheiro já existe e o que os profissionais querem é que incorpore um direito que já vem sendo pago.”, defendeu o parlamentar.

Segundo Márcio, após o debate realizado na Câmara Municipal, foi acordado uma reunião com o secretário da Secretaria de Planejamento (Sepog), para debater a incorporação. O parlamentar também destacou que nesta semana sairá o cronograma para o chamamento do cadastro de reserva da Guarda Municipal.

Grande Expediente

O vereador Márcio Cruz (PSD) também fez uso do tempo do Grande Expediente para denunciar que o Hospital de Saúde Mental de Messejana está a 46 dias sem funcionar. O parlamentar também teceu críticas ao que ele denominou de “mão de obra escrava” dos prestadores de serviço de cooperativas contratadas pelo governo do Estado. Márcio cobrou do governador Camilo Santana (PT) a realização de concurso público.

“Parabenizar a matéria que saiu no blog do Eliomar quando traz a problemática que é a rede de saúde mental do Estado do Ceará. O único Hospital de Saúde Mental que é la em Messejana está a 46 dias sem funcionar e aonde é que esses pacientes estão sendo acolhidos?”, questionou.

O parlamentar ainda criticou o que ele denominou de “mão de obra escrava” das cooperativas contratadas pelo governo do Estado. Segundo o parlamentar, os trabalhadores não possuem direito a férias, nem ao 13º salário. Márcio explicou que a contratação por meio das cooperativas era temporário, mas hoje 75% da mão de obra é contratada sob regime de cooperado. O vereador cobrou do governo do Estado a realização de concurso público para servidores da saúde.

Foto: Érika Fonseca.