Vereador Márcio Martins questiona processo licitatório para obras de municipalização da BR-116

06/02/2019 - Adriana Albuquerque

Pela liderança da Oposição, o vereador Márcio Martins (PROS) na sessão plenária desta quarta-feira, 6, questionou o processo de licitação para municipalização da BR-116, colocando em destaque o indeferimento do projeto por parte do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte no Ceará (DNIT). O parlamentar apresentou um documento sobre um parecer desfavorável a implementação do […]

Pela liderança da Oposição, o vereador Márcio Martins (PROS) na sessão plenária desta quarta-feira, 6, questionou o processo de licitação para municipalização da BR-116, colocando em destaque o indeferimento do projeto por parte do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte no Ceará (DNIT). O parlamentar apresentou um documento sobre um parecer desfavorável a implementação do BRT e que a medida mostra a falta de diálogo da Prefeitura com o órgão responsável pela rodovia.

Segundo Márcio Martins, a gestão do prefeito Roberto Cláudio iniciou um processo licitatório sem a devida liberação da proposta por parte do DNIT, tendo em vista que a área em questão pertence à União. O parlamentar ressaltou que a municipalização vem reforçar a política de arrecadação por meio de multas e cobrou mais investimentos em educação no trânsito.

“Querem construir o BRT na marra, passando por cima do DNIT e a superintendente disse que não abre mão, e que vai até Brasília defender o indeferimento. Encontraram no DNIT uma mulher de coragem, que não vai deixar a BR-116 se transformar em mais um espaço de arrecadação com multa. Essa cidade sangrou mais o munícipe do que a cidade de São Paulo”, atentou Márcio Martins.

Uber e 99 Pop – O parlamentar falou ainda sobre a situação dos motoristas do transporte individual privado que utilizam os aplicativos Uber e 99 Pop. “A Uber e a 99 descumprem de forma grave a lei de regulamentação. Peço ao secretário de Conservação, João Pupo, que fiscalize essas empresas”. De acordo com o parlamentar os motorista não tem acesso aos direitos estabelecidos pela legislação, e que devido a insegurança na cidade, ainda não podem visualizar o destino das corridas, além do repasse do percentual estabelecido em lei dentre outras questões.