Pedro Matos questiona desligamento da médica Mayra Pinheiro do HGF

30/10/2018 - Anna Regadas

Ao fazer uso do Pequeno Expediente, na sessão ordinária desta terça-feira, 30, o vereador Pedro Matos (PSDB) questionou o desligamento da médica Mayra Pinheiro, do Hospital Geral de Fortaleza, e pediu explicações ao governo do Estado. “Fomos surpreendidos com a notícia do desligamento da Dra. Mayra Pinheiro, no dia 25 de outubro. Há 15 anos […]

Ao fazer uso do Pequeno Expediente, na sessão ordinária desta terça-feira, 30, o vereador Pedro Matos (PSDB) questionou o desligamento da médica Mayra Pinheiro, do Hospital Geral de Fortaleza, e pediu explicações ao governo do Estado.

“Fomos surpreendidos com a notícia do desligamento da Dra. Mayra Pinheiro, no dia 25 de outubro. Há 15 anos prestava serviço como pediatra no HGF e queremos aqui saber qual a motivação do seu desligamento logo após o pleito eleitoral?”, questionou.

O parlamentar voltou a repercutir o assunto, pelo tempo do Grande Expediente. De acordo com Pedro, não se justifica a demissão da pediatra. “Venho aqui reforçar o meu discurso pois a gente acaba escutando que foi por motivos ideológicos, mas se realmente havia qualquer tipo de irregularidade no seu trabalho, que fosse aberta uma sindicância. O que parece, no entanto, é uma ditadura, pois foi surpreendida e não teve diálogo.”, destacou.

Em aparte, o vereador Gardel Rolim (PPL) rebateu a fala do parlamentar Pedro, e afirmou que deste março de 2018, foi aberta uma sindicância para apurar a conduta da Dra. Mayra. “Estou aqui com a cópia do processo de sindicância para apurar a conduta da Dra. Mayra e o processo data de março de 2018, ou seja, muito antes dela ser candidata à senadora. E o próprio código civil como também o código de ética não permitem filmar, portanto vamos aqui fazer o debate franco sobre a real motivação da sua demissão.”, frisou.

Segundo Pedro Matos havia um processo administrativo, mas a justiça eleitoral permitiu o uso das filmagens. “Realmente existe um processo administrativo o qual na justiça eleitoral, ela se reportou e a justiça eleitoral se posicionou e permitiu que ela pudesse sim fazer as filmagens, pois elas não mostravam os pacientes. Ela queria apenas informar a população sobre a calamidade que era entrar no HGF e mostrar as mazelas da saúde pública. Portanto não se justifica a demissão.”, ressaltou.

Foto: Érika Fonseca.