Márcio resgata história e origem da festa junina

06/06/2019 - Anna Regadas

Pelo tempo do Grande Expediente na sessão ordinária desta quinta-feira, 6, o vereador Márcio Martins (PROS) resgatou a história e a origem da festa junina. O parlamentar ressaltou a importância dos festejos para a manifestação da expressão cultural. Segundo Márcio, a festa surgiu na época colonial e era celebrada pela realeza europeia. E embora a […]

Pelo tempo do Grande Expediente na sessão ordinária desta quinta-feira, 6, o vereador Márcio Martins (PROS) resgatou a história e a origem da festa junina. O parlamentar ressaltou a importância dos festejos para a manifestação da expressão cultural.

Segundo Márcio, a festa surgiu na época colonial e era celebrada pela realeza europeia. E embora a manifestação maior hoje seja na região Nordeste, o movimento junino tem forte presença na região Centro-Oeste e Sudeste, já que nasceu nessa região. Tanto que uma das quadrilhas mais antigas é do Rio de Janeiro, a quadrilha de Sampaio.

A quadrilha chegou ao Brasil no final da década de 1820 e, assim como em seu país de origem, foi muito comum entre as classes sociais mais ricas da sociedade brasileira da época. Recebeu o nome de “junina”, mas era chamada inicialmente de “joanina”, por conta do São João

De acordo com o vereador, foi somente no final do século XIX que a quadrilha se popularizou e tornou-se comum entre as camadas populares da sociedade. Porém, ao tornar-se popular, agregou diversos elementos culturais populares, principalmente os relacionados às tradições e modo de vida no campo. Ganhou também, neste momento, um caráter mais divertido, com pitadas de momentos descontraídos e engraçados.

No Ceará, o movimento tornou-se mais popular nas décadas de 80 e 90. “Foi em 1990 que surgiu a primeira instituição organizada do movimento junino, a Fequajuce, criada pela cumade Maria dos Prazeres, na área do grande Pirambu”, ressaltou Márcio.

O vereador destacou a pluralidade dos festejos, e a importância do movimento para a economia. “Pesquisa da FGV, mostra que 49,3% tem a intenção de vir ao Nordeste por conta dos festejos juninos. O movimento eleva o faturamento da economia, resgata a autoestima dos jovens de comunidades carentes, ajuda na formação de músicos, cantores e dançarinos. Portanto não é um gasto e sim um investimento”, ressaltou.

Márcio pontuou ainda sobre a importância do apoio do Poder Público. “Hoje o governo pode contemplar uma quadrilha com cerca de R$ 20 mil e a prefeitura de Fortaleza com R$ 15 mil. E mesmo sendo oposição parabenizo aqui o secretário de cultura do Estado, Fabiano e o governador Camilo pelo apoio que dão aos festejos juninos, o melhor movimento que a cultura do Ceará vive”, finalizou.

Foto: Érika Fonseca