Ao fazer uso do Pequeno Expediente, na sessão ordinária desta terça-feira, 28, a vereadora Larissa Gaspar (PPL) voltou a pedir maior celeridade na tramitação do seu projeto de emenda à Lei Orgânica do Município, o 2/2019, que requer a presença de mais de um funcionário no sistema de transporte coletivo de Fortaleza. A parlamentar ainda informou que solicitou audiência pública para discutir o assunto no Legislativo.

“Essa iniciativa de proibir o pagamento em dinheiro nos ônibus de Fortaleza é um verdadeiro absurdo. Vem causando transtornos para a população e um prejuízo enorme para as mais de 4 mil famílias dos cobradores que tiram seu sustento desse trabalho. Nesse sentido nós temos uma emenda para que nos coletivos seja assegurada a presença de mais de um funcionário e lançamos a campanha em nosso site, ‘Só cartão não’. Então a gente pede o apoio dos colegas na tramitação dessa emenda, que haja celeridade e a adesão da população na campanha. E temos inclusive um pedido de audiência para discutir essa situação na Câmara Municipal”, destacou a parlamentar.

Conscientização sobre Doenças Raras

Larissa ainda utilizou sua fala para destacar que nos meses de abril e maio é celebrado a conscientização de várias doenças raras. A parlamentar cobrou do Governo Federal, Governo do Estado e da Prefeitura de Fortaleza um olhar mais atencioso para o abastecimento de medicamentos no Sistema Único de Saúde, a fim de que seja assegurada aos portadores dessas doenças o tratamento adequado.

“A OMS estima que há 65 casos para cada 100 mil habitantes e que existem cerca de 8 mil doenças raras no mundo. Então a gente chama a atenção do Poder Público para que façam os investimentos necessários nas políticas de saúde, a fim de que esses diagnósticos sejam precoces e essas crianças possam ser tratadas e estimuladas o mais rápido possível sem comprometer o seu desenvolvimento”, ressaltou.

Segundo a vereadora, no estado do Ceará, algumas crianças estão sendo prejudicadas pela falta de acesso aos medicamentos. “Embora a medicação já tenha sido incorporada pelo Sistema Único de Saúde, muitas não estão recebendo e a gente queria cobrar um olhar mais atencioso para que não deixem desamparadas essas pessoas”, destacou.

Foto: Érika Fonseca.