CMFor realiza solenidade em alusão ao Dia Nacional de Doação de Órgãos

23/09/2019 - Rochelle Nogueira

Em homenagem ao Dia Nacional de Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, a Câmara Municipal de Fortaleza realizou na tarde desta segunda-feira, 23, uma sessão solene com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de ser doador. O vereador Dr. Porto (PRTB) foi o propositor da solenidade. De acordo com o […]

Em homenagem ao Dia Nacional de Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, a Câmara Municipal de Fortaleza realizou na tarde desta segunda-feira, 23, uma sessão solene com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de ser doador. O vereador Dr. Porto (PRTB) foi o propositor da solenidade.

De acordo com o vereador, o transplante é um ato de amor ao próximo que pode salvar muitas vidas. “Ser transplantado é viver novamente. Enquanto comemoramos a doação de órgãos e as vidas salvas com o ato, o setembro amarelo atenta para a questão do suicídio, retirada de vidas”, disse Dr. Porto. O parlamentar reforçou que um dos maiores problemas para que a doação chegue ao ápice, são as famílias. “Apesar da pessoa se declarar doadora, muitas vezes os familiares não autorizam. Acho que a gente deve imaginar que ao se doar os órgãos de um indivíduo, você pode salvar mais oito vidas”, evidenciou.

O Dr. Paulo Rossas, presidente da Fundação do Rim, ressaltou que um dos maiores problemas de saúde pública do século XXI é a doença renal. “Um em cada 10 pessoas do planeta tem doença renal crônica. Parte delas vai evoluir para o estágio avançado da enfermidade e nesta fase o indivíduo só tem duas opções: a diálise ou o transplante. O transplante é a modalidade que mais reabilita. O Ceará é um dos grandes Centros de Transplantes do Brasil, realizando cerca de 250 anualmente. A nossa preocupação atual, e é onde a Fundação se engaja, é que dos 5.000 pacientes que se submetem a diálise, apenas 10% optam pelo transplante e nós não sabemos se por falta de conhecimento, incentivo ou até mesmo por dificuldades em realizar exames”, destacou o médico.

Três anos e quatro meses, essa é a idade de renascimento de Dona Célia Alcântara, umas das inúmeras receptoras de órgãos no país. Um coração novinho, recebido em junho de 2016 após ter enfrentado uma fila de espera, trouxe de volta a vida, a esperança. “A minha vida deu um giro de 90º. Antes eu era muito debilitada e se hoje eu estou viva é fruto de uma doação, de uma família amorosa, que fez um ato de amor ao próximo. Muito lindo”, reforçou dona Célia.

Dona Célia Alcântara reforça que hoje tem motivos de sobra para enfrentar a vida
Foto: Evilázio Bezerra.

Composição da mesa: Vereador Dr. Porto (PRTB); vereadora Cláudia Gomes (PTC); Dra. Cibele Ribeiro, representando a Unifor; Dra. Alessandra Pimentel, representando a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará; Dr. Paulo Rossas, presidente da Fundação do Rim; Dra. Cláudia Araripe, coordenadora da CIHDOTT do IJF; Dra. Eliana Régia Barbosa, coordenadora da Central de Transplantes do Ceará; Célia Maria, representando os transplantados.

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Galeria de Fotos

Sessão Solene em homenagem ao Dia Nacional de Doação de Órgãos

Fotos: Evilázio Bezerra.