Vereador afirma que fechamento do IPEM está prejudicando taxistas

02/04/2024 - Rochelle Nogueira

Os vereadores têm o tempo de até 10 minutos para debater assuntos de interesse da cidade.

Na sessão plenária desta quarta-feira, 13, o  vereador Moura Taxista utilizou a tribuna para prestar solidariedade aos dois militantes filiados à Rede Sustentabilidade Ceará, mortos em um acidente na BR 116. O vereador também repercutiu o fechamento do Instituto de Pesos e Medidas (IPEM), desde dezembro de 2023, cuja ação vem prejudicando os taxista que necessitam do órgão para tirar documentação anual. “Os taxistas prejudicados por falta da documentação podem procurar o nosso Sindicato para acionarmos a justiça”, alertou o parlamentar.

Pelo tempo da liderança do Executivo, o vereador Carlos Mesquita (PDT) destacou a articulação que seu mandato tem feito para conseguir a execução da obra de requalificação do bairro Álvaro Weyne. Na oportunidade, Mesquita apresentou um vídeo feito por um morador local, do espaço onde existe um projeto para a construção de um parque, mas que atualmente é um local de despejo de lixo irregular.

“Foi iniciado o trabalho com tratores para a realização de limpeza. No entanto, o Governo do Estado mandou embargar a ação através da Secretaria de Infraestrutura e do Metrofor. Nós sofremos todos os dias com essa lixeira. Gostaria de pedir que o Governo olhe para isso e autorize a resolução desse problema que é de saúde pública”, solicitou a liderança.

Já o vereador Lúcio Bruno (PDT) rebateu vídeo do governador Elmano de Freitas com anúncio de aumento aos servidores estaduais de 5,62%, sendo 1% de ganho acima da inflação. No entanto, disse o vereador, segundo a mensagem do Executivo, o ganho salarial só ocorrerá a partir de julho e, caso desse o índice de 4,62% na data base em janeiro, os servidores receberiam ao final de 12 meses uma quantia maior no salário. O vereador apresentou os cálculos em plenário.

A vereadora Anna Karina do PSOL, pela Liderança Partidária, destacou o Dia Internacional do Autismo e solicitou que a pauta seja levada a sério na esfera política. “Sou mãe de um jovem autista que vem passando por problemas junto ao Sine de Fortaleza, entidade que deveria priorizar pessoas com deficiência, pessoas trans e mulheres vítimas de violência. A gente vê que isso não acontece”, disse a vereadora.

Foto: Érika Fonseca