Confira os destaques do Pequeno Expediente desta quarta-feira (30)
A ampliação da idade veicular dos transportes escolares e o repúdio às mortes de migrantes no Catar também foram assuntos no pequeno expediente.
Durante o Pequeno Expediente da sessão ordinária desta quarta-feira (30), o vereador Danilo Lopes (Avante) usou a tribuna para destacar o projeto de indicação nº 1289 de 2022, de sua autoria, que busca criar o Grupo Especializado Fortaleza Limpa (GEFL) na Guarda Municipal para fiscalizar o acúmulo de lixo no município.
Segundo o vereador, a medida, além de contribuir para uma cidade mais bonita e agradável, previne a população de diversas doenças, principalmente das arboviroses (dengue, zika e chikungunya), que aumentam durante a quadra chuvosa. A matéria está na pauta da sessão de hoje e foi encaminhada às Comissões Técnicas, seguindo o trâmite usual.
Ainda fez uso da palavra no Pequeno Expediente o vereador Professor Enilson (Cidadania), que comunicou sua articulação com o Governo Municipal acerca da ampliação do tempo de vida útil do veículo dos transportes escolares. “Essa categoria foi muito sofrida na pandemia, 2 anos que os trabalhadores não tinham trabalho, nem como colocar comida à mesa”, justificou.
O parlamentar anunciou que até a próxima semana protocolará um projeto de lei para aumentar a vida útil do veículo, sempre passando por inspeção, onde a Etufor estará responsável por fiscalizar. “Alguns deles, se a validade vencer este ano, não tem condições de comprar outro. Os carros são impecáveis, a revisão fica em dia”, explicou.
Na ocasião, o Guilherme Sampaio (PT) se pronunciou sobre a morte de cerca de 400 a 500 trabalhadores migrantes na execução de projetos relacionados à Copa do Mundo no Catar, de acordo com o que informou a autoridade governamental do país árabe, Hassan Al-Thawadi.
“Que sistema produz eventos de altíssima rentabilidade econômica ao custo de 500 mortes? Agora se discute a possibilidade da FIFA ou o Catar indenizarem as famílias que perderam os trabalhadores migrantes no país que é constantemente lembrado pelas péssimas condições de trabalho oferecidas aos que erguem aqueles belíssimos prédios e estádios que enchem nossos olhos ao assistirmos a Copa do Mundo”, lamentou.
Foto: Érika Fonseca