Agentes de endemias retomam visitas em residências da Capital

05/10/2021 - Adriana Albuquerque

Conforme o último Boletim Epidemiológico de Arboviroses de 2021 foram registrados 12.509 casos de dengue e 152 casos de chikungunya, além de 41 casos suspeitos de zika. Os dados indicam um aumento de 66,7% comparado ao mesmo período de 2020

Seguindo determinação da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), as ações de combate das arboviroses retomam com visitas domiciliares. Com as medidas de seguranças impostas pela pandemia, o trabalho dos agentes de endemias estavam sendo realizados no entorno das residências, além de ações educativas, como “Quintal Limpo” em terrenos da cidade.  

Os agentes de endemias realizam um trabalho educativo e preventivo nos domicílios contra as arboviroses (dengue, chikungunya e zika), orientando sobre a vedação de caixas d’águas, os cuidados com depósitos de água, descarte adequado de pneus, dentre outras.

O retorno das visitas dentro das casas seguirá os protocolos de higiene contra a Covid-19 exigidos em decreto, o que inclui o esquema completo da vacina contra a Covid-19, uso de máscaras e o distanciamento mínimo entre agentes e moradores.

Situação das arboviroses na Capital

De acordo com o último boletim epidemiológico de arboviroses, divulgado em 1º de outubro, foram confirmados, do início do ano até agora, 12.509 casos de dengue e 152 casos de chikungunya, além de 41 casos suspeitos de zika em investigação. Os números indicam uma acréscimo de 66,7% comparado ao mesmo período de 2020.

Na análise por bairros foi registrada uma maior concentração de casos na Barra do Ceará, Cristo Redentor, Pirambu, Carlito Pamplona, Monte Castelo, Granja Portugal, Bom Sucesso, Vila Peri, Parque São José, Vila Manoel Sátiro, Novo Mondubim, Mondubim, Planalto Ayrton Senna, Canindezinho, Parque Santa Rosa, Siqueira, Passaré, Parque Dois Irmãos e Ancuri.

A distribuição dos casos confirmados por grupo etário dos pacientes mostra o seguinte cenário:

 0 a 9 anos – 8,9% (1.111 casos)  10 e 18 anos – 20,1% (2.514 casos)  19 e 59 anos – 66,0% dos casos (8.263 casos)  60 anos e mais – 5,0% dos casos (621 casos)

Outro dado apontado no Boletim Epidemiológico de Arboviroses relata os casos de co-circulação DENV1 (7 amostras) e DENV2 (43 amostras). O documento mostra seis bairros com circulação dos sorotipos DENV1 e DENV2 entre janeiro e junho.

Foto: PMF