A Câmara Municipal de Fortaleza recebeu nesta quinta-feira, 23, representantes dos servidores municipais de nível médio e técnico da atenção básica que buscam a inclusão da categoria na educação permanente. Uma comissão de vereadores foi formada pelo presidente da sessão plenária, contando com a participação dos vereadores Danilo Lopes (Podemos), Enfermeira Ana Paula (PDT), Gabriel Aguiar (PSOL), Larissa Gaspar (PT), Léo Couto (PDT), Adriana Nossa Cara (PSOL), Márcio Martins (PROS), Ronivaldo Maia (PT) e Dr. Vicente (PT).

A presidente do SindSaúde, Marta Brandão, pedindo o apoio dos vereadores na mediação junto ao Executivo ressaltou a luta dos técnicos de enfermagem e dos auxiliares e técnicos em saúde bucal pela inclusão no programa da educação permanente para profissionais das equipes de Estratégia da Saúde da Família. A sindicalista convidou os parlamentares para integrarem uma reunião com o prefeito José Sarto e a secretária de Saúde de Fortaleza, Ana Estela, na próxima segunda-feira, 27, buscando um entendimento sobre a demanda dos servidores.

Enfermeira Ana Paula, solicitando a formação da comissão de vereadores, ressaltou a legitimidade da demanda dos servidores, categoria que tem desempenhado um trabalho essencial no enfrentamento da pandemia. “É muito importante a partir desse momento, que a Câmara recebe essa comissão dos servidores, possamos evoluir nessa pauta pensando no melhor servir ao fortalezense”, ressaltou.

Parlamentares acompanharam as ações de mobilização dos servidores no Paço Municipal e na Secretaria Municipal de Saúde e reforçaram a importância de mediação da Casa do Povo na pauta junto ao Executivo. Para Larissa Gaspar a demanda passa pela garantia de direitos dos profissionais da Saúde. “Temos que garantir igualdade e isonomia entre servidores da saúde no município”, apontou.

O vice-líder do prefeito na Casa, Léo Couto (PDT), reiterou o compromisso do Parlamento em mediar o entendimento entre os servidores e a gestão, buscando a construção de uma medida que atenda os interesses da cidade. “Essa classe, tão importante no enfrentamento da pandemia, veio solicitar o pleito da isonomia. Como vice-líder escutei o lado deles e agora estaremos na próxima segunda-feira com o prefeito Sarto para que se chegue num denominador comum”, reforçou.

A educação permanente já foi implementada para médicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde, que integram o Programa Saúde da Família. Segundo a diretora setorial do Sindifort, Regina Cláudia, seguindo a PNAB esse é um direto assegurado aos profissionais médicos, mas que a gestão municipal concedeu para outras categorias.

Foto: Érika Fonseca