O primeiro suplente pedetista, Carlos Mesquita (PDT) assume a vaga de vereador na Câmara Municipal em virtude da licença tirada pelo Dr. Elpídio Nogueira (PDT) para ocupar o cargo de secretário de cultura de Fortaleza.

Em seu oitavo mandato, Mesquita destaca que terá como prioridade lutar para que a vacina contra a Covid-19 seja disponibilizada para toda a população de Fortaleza. O vereador ressaltou também que vai solicitar a construção de uma areninha, de uma policlínica, além da reforma do posto, todos no Álvaro Weyne.

Quando recorda do seu início na política e a principal razão de ser vereador da Capital, Mesquita fala com carinho do trabalho que era realizado pela sua mãe Maria Roseli na favela do arraial Moura Brasil, aonde moravam e destaca que foi isso que o levou a seguir na mesma missão, a de servir ao povo. “Minha mãe era uma vereadora sem mandato, ela andava na rua ajudando as pessoas. Éramos muito pobres, morávamos na favela do Arraial Moura Brasil e ela era tida no bairro como uma faz tudo. Comecei a acompanhá-la, e passei a ser assistencialista com o povo, tal qual ela adoeceu, continuei a sua obra”, recorda.

Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Carlos Mesquita foi engenheiro da Companhia Energética do Ceará (COELCE) e concorreu a presidência do Sindicato. Nessa época foi convidado pelo atual prefeito Sarto a disputar as eleições para vereador pelo PDC, ficando na primeira suplência.

Trajetória política

Carlos Alberto Gomes Mesquita foi eleito vereador de Fortaleza pela primeira vez em 1992, pelo extinto Partido Democrata Cristão (PDC), com 2.300 votos. Em 1996, foi reeleito com 6.200 votos, já pelo PMDB (atual MDB). Em 2000, conquistou seu terceiro mandato, com 14.691 votos.

Foi líder do prefeito Juraci Magalhães durante seis anos, até que foi escolhido por seus pares para dirigir a Casa durante o biênio 2003/2004. Como presidente da CMFor, viabilizou e inaugurou o novo prédio da Casa, denominado Palácio da Cidadania, no agora no bairro Patriolino Ribeiro. Criou ainda os projetos “Câmara nos Bairros”, “Tribuna Livre”, “Câmara Discute” e a “TV Legislativa”, hoje TV Fortaleza, inaugurada em 17 de fevereiro de 2002. Mesquita fez da Ouvidoria um órgão de intermediação entre a população de Fortaleza e as Comissões Técnicas da Câmara Municipal.

Para a legislatura 2005/2008, recebeu 15.562 votos. Nas eleições de 2008, obteve 8.011 votos, enquanto que, nas eleições de 2012, alcançou o sexto mandato ao obter 11.570 votos. Em 2016, Mesquita obteve 8.042, pelo PROS, ficando na segunda suplência da coligação PDT/PP/PTB/PROS. Assumiu o cargo de secretário da Regional III da Prefeitura de Fortaleza. Após o falecimento do vereador Luciram Girão, em maio de 2019, se licenciou do cargo e passou a ser titular do mandato de vereador. Nas eleições de 2020, Mesquita concorreu pelo PDT e obteve 8.438 votos, ficando na primeira suplência. Ao assumir a vaga, Mesquita vai para o seu oitavo mandato.

Em suas atividades legislativas, destacam-se ações como o projeto de lei que criou o Sistema de Mototáxi e de projetos que autorizaram a Prefeitura a construir o Hospital da Criança e o Hospital da Mulher. É dele também o projeto que dispõe sobre a isenção do pagamento da taxa de inscrição de concursos e seleções públicas realizadas pela prefeitura municipal de Fortaleza aos mesários do Tribunal Regional Eleitoral e o que institui a semana do voluntário nas escolas da rede pública municipal.

Foto: Érika Fonseca