Coronavírus: fortalezense deve ficar atento às fake news

08/05/2020 - Rochelle Nogueira

O cearenses devem ficar atentos às notícias veiculadas pelas redes sociais. Muitas delas são fake news que tem a finalidade de causar medo e angústia à população.

Para o combate efetivo as fake news, principalmente quando se trata de um assunto tão importante para a sociedade, como é o caso da pandemia do novo coronavírus, é preciso que a população esteja atenta aos fatos. Com um alto índice de divulgação das informações sobre a temática, e a rápida propagação, a falta de verificação das notícias leva algumas pessoas a disseminarem conteúdos falsos, as famosas fakes, o que acaba gerando a desinformação e causando pânico.

A notícia falsa, como é o caso de uma mensagem que foi divulgada nas redes sociais informando que máscaras de tecido que estão sendo distribuídas à população pela Prefeitura de Fortaleza estariam contaminadas pelo coronavírus, é falsa.

De acordo com o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), as fake news são ferramentas danosas que buscam causar medo e angústia aos fortalezenses.

>>>Antifake CE: portal ajuda população a checar veracidade das informações

“A última fake news é que essas máscaras  que estão sendo distribuídas pela produção de costureiras locais, com material têxtil aqui do Ceará, financiada pelo Governo e Prefeitura, estão espalhando que são máscaras contaminadas que vieram da China. Só para registrar que essas máscaras que estão nos kits de alimentação escolar, nas cestas básicas, são feitas com produto têxtil cearense. São produzidas por costureiras do Estado do Ceará e de Fortaleza, são lavadas antes de serem ensacadas e estão sendo distribuídas gratuitamente. Só para poder desfazer essa fake news perigosa.  Quando eventualmente se adquire uma máscara que não é têxtil e é hospitalar em um ambiente de importação, mesmo sendo da China, há toda uma garantia de assepsia, de isolamento, de proteção pela embalagem, que não é o caso dessas máscaras de distribuição comunitária […] Não caiam na balela de um grupo pequeno que parece que tá torcendo para a pandemia causar sofrimento, angústia, dor, achando que vão tirar proveito disso”, disse o gestor.

Recentemente o Governo do Estado do Ceará lançou o Antifake CE, uma agência oficial para checagem de dados e estabelecimento da verdade em temas ligados à administração pública estadual, para tirar dúvidas, receber denúncias e mitigar os efeitos das informações falsas com conteúdo de qualidade e com embasamento técnico.

Confira alguns fatos e fakes

Foto: Reprodução internet

Fake News: Uma mensagem utilizando-se da imagem do governador Camilo Santana informa que em virtude do alto índice de consumo de álcool verificado durante a quarentena, seria editado o decreto com a proibição do consumo nesse período.         

Resposta do Governo: É falsa a informação que circula nas redes sociais sobre proibição da comercialização de bebidas alcoólicas durante a quarentena. O mais recente decreto estadual, publicado no Diário Oficial do último dia 5 de maio, traz regras mais rígidas de circulação de pedestres e veículos particulares, porém mantém o funcionamento de serviços essenciais, como supermercados, farmácias e clínicas médicas e veterinárias, entre outros.

Fato: Um vídeo divulgado pelo Sindicato dos Médicos do Ceará, coloca em dúvida a veracidade dos dados publicados pelo Estado, através do IntegraSUS, em relação ao número de mortes causadas pela Covid-19.

Resposta do Governo: Não há falhas na publicização das informações foram registrados 50 óbitos no Ceará, conforme foi amplamente divulgado pela Pasta. A Sesa informa que as notificações relacionadas ao novo coronavírus são compulsórias, sendo obrigatória a notificação dos casos por parte das unidades de saúde.

Fake News: Circula um documento nas redes sociais intitulado “Autodeclaração de extrema necessidade de circulação”, que justifica quebra de isolamento social. Vale ressaltar que o documento é inválido.          

Resposta: Segundo a Secretaria Municipal de Saúde o documento não foi redigido nem pelos governos Estadual e Municipal. Ela é inválida para justificar a saída de casa à fiscalização.

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Foto: Reprodução internet