O projeto de Indicação 0185/2019, de autoria do vereador Julierme Sena (PROS), autoriza o Poder Executivo a criar o Programa de Vacinação Móvel, para que as metas estabelecidas nas campanhas de vacinação sejam cumpridas no âmbito do município de Fortaleza. Conforme o parlamentar, o referido programa será implementado para o calendário de vacinação municipal de Fortaleza cujas as metas não tenham sido atingidas.

A norma institui que as vacinas sejam ofertadas aos finais de semana, exclusivamente, em parques e equipamentos públicos correlatos, com objetivo de cumprir a meta de vacinação, cujo cronograma esteja atrasado. “O Executivo regulamentará essa Lei, no que for necessário, em ate 90 dias de sua publicação e as despesas com sua implantação ocorrerão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário”, enfatiza.

Em sua justificativa, o vereador Julierme Sena observa que não são poucos os casos em que são lançadas campanhas nacionais de vacinação, como, por exemplo, no caso das vacinas da gripe H1N1, em que uma parcela significativa da população fique sem a cobertura necessária. Seja pelo fato de não poder ir até o posto de Saúde na semana por força do trabalho ou pelo fato de ir até o posto e não encontrar a vacina disponível.

“Dessa forma, ao aproximar a campanha de vacinação nas praças e equipamentos públicos correlatos, o acesso a esse serviço fica mais democrático e viabiliza que as metas de imunização sejam alcançadas, evitando a alto custo com Saúde Pública, haja vista, que se houver a proliferação de determinadas doenças, não existem leitos suficientes para atender a população,” pontua.

O parlamentar argumenta que determinadas doenças viabilizam uma significativa economia em saúde pública para o Município de Fortaleza, “o investimento nessa modalidade de vacinação é extremamente positiva, inclusive para evitar surtos de doenças. As pessoas mais carentes, sem dúvida, serão mais favorecidas, haja vista que todos que tem condições financeiras melhores, muitas das vezes fazem a opção de procurarem clínicas de vacinação particulares”, conclui.

Foto: Kleber Gonçalves