Sargento Reginauro denuncia golpe do Minha Casa Minha Vida

20/08/2019 - Anna Regadas

Pelo tempo do Pequeno Expediente na sessão ordinária desta terça-feira, 20, o vereador Sargento Reginauro (sem partido) denunciou a prática de golpes no Minha Casa Minha Vida por associações de Fortaleza e cobrou uma resposta do Executivo. O parlamentar também solicitou a formação de uma comissão de vereadores para receber nesta manhã, um grupo de […]

Pelo tempo do Pequeno Expediente na sessão ordinária desta terça-feira, 20, o vereador Sargento Reginauro (sem partido) denunciou a prática de golpes no Minha Casa Minha Vida por associações de Fortaleza e cobrou uma resposta do Executivo. O parlamentar também solicitou a formação de uma comissão de vereadores para receber nesta manhã, um grupo de pessoas que foram vítimas desse golpe.

“O próprio Prefeito disse para as pessoas procurarem as associações na busca do seu sonho da casa própria, mas era dever dele dizer quais associações elas deviam procurar e fiscalizar o trabalho das mesmas, para que essas pessoas que estão hoje aqui não fossem lesadas. Muitas chegaram a pagar até R$ 3 mil para essas entidades”, denunciou.

O vereador Evaldo Lima (PCdoB) ponderou que a denúncia foi realizada pela própria Habitafor e garantiu a transparência no sorteio das casas do programa Minha Casa Minha Vida.

Entenda o caso:

No dia 2 de agosto um grupo foi preso por aplicar golpes de venda de apartamentos do programa Minha Casa Minha Vida. As cinco pessoas apreendidas faziam parte da Associação Realizando Sonhos, localizada no bairro Conjunto José Walter.

A Polícia Civil prendeu os envolvidos no golpe a partir de denúncia formalizada pela Secretaria Municipal do Desenvolvimento Habitacional (Habitafor) da Prefeitura Municipal de Fortaleza.

Os membros da associação estavam captando pessoas com a garantia de recebimento de apartamentos no Residencial Cidade Jardim II, no Conjunto José Walter, caso os pretendentes pagassem uma entrada cujos valores variavam entre mil e dois mil reais, e parcelas mensais.

O grupo fez cerca de 2 mil vítimas, causando prejuízo total de valor em torno de R$ 2 milhões em cerca de um ano de atuação.

Foto: Érika Fonseca