Na sessão plenária desta quinta-feira, 21, o vereador Ronivaldo Maia (PT), destacou os casos de denúncias envolvendo “a família  Bolsonaro”, fazendo referência as apurações sobre as movimentações financeiras apresentadas pelo COAF e o caso de repasses de recursos de campanha envolvendo o ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno.

“Como vai o caso Queiroz? Mais do que é isso, na verdade como estão as investigações a respeito das movimentações financeiras atípicas?”, questionou o parlamentar. 

Ronivaldo Maia criticou o envolvimento da família do presidente Jair Bolsonaro em casos que revelam a relação com a prática de lavagem de dinheiro, tendo como base o discuso de enfrentamento da corrupção no país. “A divulgação dos áudios (Gustavo Bebianno) é o que se revela dos bastidores de uma família que mente. Em menos de dois meses de Governo já se demonstra que não está a altura de comandar os nossos destinos”, apontou.

“Àqueles que se elegeram dizendo que iam combater a corrupção estão envolvidos no meu de um laranjal. O que dizer de personagens que vão ficar para a história, como o juiz Sérgio moro, que foi alçado de um juiz de primeira instância para ministro da Justiça. E que se tornou um porta voz de desculpas esfarrapadas”, salientou.

O vereador Guilherme Sampaio reforçou o discurso do correlegionário enfatizando a relação do ministro Sérgio Moro com o cenário político do país. “Esse rapaz está desmoralizado, usada a toga para fazer política. Senhor ministro Moro tenha a ombridade de mostrar como o senhor é: um político que tem lado”, ponderou.

Reforma da Previdência – Ronivaldo Maia retratou ainda o descontentamento com a proposta da Reforma da Previdência apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro, que dentre todos os pontos apresentados, se mostra uma “maldade” com a mulher brasileira. “O governo Bolsonaro, já na sua primeira medida prática, vem com um projeto sombrio. A Reforma da Previdência é pior do que a Trabalhista, que propõe 40 anos de contribuição, empurrando o país para um contingente de desamparados, e com as mulheres é de uma maldade, e de uma perversidade para com as trabalhadores rurais. O povo já começa a dá sinais de qual é o caminho: as ruas. Essa reforma só será barrada com o povo nas ruas”, pontuou o parlamentar.