Pela oposição Sargento Reginauro cobrou maiores investimentos na área educacional do Município

12/06/2019 - Rochelle Nogueira

Ao fazer uso da tribuna pelo tempo da Liderança da Oposição, na sessão ordinária desta quarta-feira, 12, o vereador Sargento Reginauro (sem partido), fez um comparativo entre a gestão passada e a atual em relação aos investimentos gastos na educação e a situação do cenário tecnológico das escolas do Município. Em seu pronunciamento, Sargento Reginauro […]

Ao fazer uso da tribuna pelo tempo da Liderança da Oposição, na sessão ordinária desta quarta-feira, 12, o vereador Sargento Reginauro (sem partido), fez um comparativo entre a gestão passada e a atual em relação aos investimentos gastos na educação e a situação do cenário tecnológico das escolas do Município.

Em seu pronunciamento, Sargento Reginauro levantou questionamentos sobre a falta de investimentos na área educacional. De acordo com o parlamentar, a pesquisa científica precisa ser estimulada e ela vem sofrendo cortes a cada gestão. “Como os estudantes vão ter o hábito da pesquisa? Como eles estão se preparando para entrar nas Universidades, se na educação básica eles nunca tiveram acesso a um laboratório?, argumentou.

O vereador reforçou ainda que a cada 10 escolas apenas 1 tem laboratório de ciências no Município de Fortaleza. “Como podemos pensar em educação básica sem darmos as nossas crianças condições necessárias de competitividade? Falta laboratório de ciências, sala de leitura, quadra poliesportiva”, disse.

Na oportunidade, Reginauro apresentou dados de uma pesquisa realizada pela Fundação Lemman, com base nos microdados do Censo Escolar – 2018/INEP, e fez um comparativo. “Os investimentos na educação de Jovens e Adultos, em 2013 foram R$ 12 milhões, em 2018 apenas R$ 1 milhão. Na Educação Especial, em 2013 foram empregados R$ 300 mil e em 2018 R$ 750 mil, uma redução de 75%”, alertou o vereador.

Na área tecnológica, Reginauro ressaltou para o fechamento de 200 laboratórios nas escolas públicas de Fortaleza. “Em 2012 eram 229 escolas com laboratórios, 84%, e em 2018 somente 104 escolas, 36%. Computadores por aluno, em 2012 eram 4.498 unidades e em 2018 somente 2.307 estão disponíveis”, evidenciou.