Priscila Costa repercute situação de cristãos na Bolívia

14/11/2019 - Câmara Municipal de Fortaleza

Em pronunciamento realizado durante o grande expediente desta quinta-feira, 14, a vereadora Priscila Costa (PRTB), afirmou que o governo do ex-presidente boliviano Evo Morales perseguia católicos e evangélicos. “Ninguém tem noção o que o povo cristão tem vivido na Bolívia”, disse. A parlamentar destacou o novo código penal boliviano, que em seu artigo 88, assemelhava […]

14.11.2019

Em pronunciamento realizado durante o grande expediente desta quinta-feira, 14, a vereadora Priscila Costa (PRTB), afirmou que o governo do ex-presidente boliviano Evo Morales perseguia católicos e evangélicos. “Ninguém tem noção o que o povo cristão tem vivido na Bolívia”, disse.

A parlamentar destacou o novo código penal boliviano, que em seu artigo 88, assemelhava evangelização ao terrorismo e ao tráfico, punindo com 12 anos de prisão, quem recrutar alguém para o movimento religioso. “Pela liberdade de crer, pela liberdade de não crer e pela liberdade de consciência, nos daremos a vida”.

Priscila relembrou um pouco da história de sua família na evangelização e afirmou que não vai aceitar ataques contra irmãos evangélicos. “Não vou aceitar que os irmãos que dão a vida pela mesma mensagem que meu avô deu, sejam associados ao narcotráfico da Bolívia”, salientou.

No discurso, Priscila Costa lamentou fala da vereadora Larissa Gaspar (PT), em que se referia ao movimento do povo cristão da Bolívia por liberdade, como sendo um movimento de “narcopentecostalismo”. A parlamentar pediu explicações da vereadora Larissa diante da declaração.

Em resposta, a vereadora Larissa Gaspar atentou que não reconhece a informação levantada pela parlamentar. Larissa destacou que: “O golpe que assola a Bolívia, que usa da fé das pessoas e que está promovendo violações de direitos humanos naquele país, fazendo pessoas passar por humilhações em nome da bíblia desvirtuando a palavra de Deus, isso é narcopentecostalismo”.

Larissa finalizou lembrando que o governo de Evo Morales foi eleito de forma democrática e lamenta, segundo ela, da forma de instrumentalização da fé das pessoas para a impor pensamentos políticos. “Destituir um governo legitimamente eleito com toda essa onda de violência e depois, dentro do palácio do governo, abrir a bíblia e dizer que foi um ato de Deus… Estão sim promovendo um narcopentecostalismo das religiões”.

Foto: Érika Fonseca