Paulo Martins repercute prisão do ex-presidente Michel Temer

21/03/2019 - Anna Regadas

Pelo tempo do Grande Expediente, na sessão ordinária desta quinta-feira, 21, o vereador Paulo Martins (PRTB) repercutiu a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB), pela força-tarefa da Operação Lava Jato, que investiga desvios nas obras da Usina de Angra 3. A operação, um desdobramento da Operação Radioatividade, resultou também na prisão do ex-ministro Moreira Franco. […]

Pelo tempo do Grande Expediente, na sessão ordinária desta quinta-feira, 21, o vereador Paulo Martins (PRTB) repercutiu a prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB), pela força-tarefa da Operação Lava Jato, que investiga desvios nas obras da Usina de Angra 3. A operação, um desdobramento da Operação Radioatividade, resultou também na prisão do ex-ministro Moreira Franco. O parlamentar exaltou o trabalho da Justiça brasileira, e lamentou o descrédito da política, com a prisão de dois ex-presidentes da República, fazendo menção a Lula.

“Queria lamentar o fato do país passar mais uma vez por essa situação, de ter mais um presidente preso. Mas a gente não pode deixar de exaltar o trabalho da Justiça brasileira, que ao contrário do que era argumentado por lideranças partidárias não tem sido seletiva. Semana passada a Operação Lava Jato completou cinco anos e agora culminou com a prisão do ex-presidente Michel Temer”, destacou. Para o vereador, o episódio deve servir de exemplo para os governantes.

Paulo Martins ainda repercutiu a investigação feita pelo Ministério Público sobre a denúncia de improbidade administrativa por parte do coordenador da Defesa Civil de Fortaleza, Cristiano Férrer. Diante da investigação, o coordenador pediu o afastamento do comando do órgão. “Gostaria também de lamentar mais um caso ocorrido no Estado do Ceará, no que diz respeito ao afastamento do coordenador da Defesa Civil, Cristiano Férrer. Foi feita uma denúncia pelo Ministério Público e o juiz vai apreciar. O coordenador se afastou para que a investigação possa acontecer e se houver alguma improbidade a Justiça tem que condenar essa ação”, defendeu.