Vereador é líder do PR na Câmara Municipal. Foto: Genilson Lima.

Pelo tempo do Grande Expediente na sessão ordinária desta quinta-feira, 22, o vereador Márcio Martins (PR) apontou o descaso do Executivo, através da secretaria de cultura, na realização dos festejos juninos. De acordo com o parlamentar, além do atraso do edital e diminuição dos recursos, os produtores culturais ainda sofreram com os custos em torno de R$ 1500 à R$ 3 mil para obterem a autorização sonora exigida pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma).

“Até o fim de semana passada, o produtor cultural teria que ter o investimento de R$ 1500 a R$ 3 mil reais só para ter uma autorização sonora exigida pela Seuma. E aqui não estamos falando de evento grande não, e sim daquele realizado na periferia, que muitas vezes é a única opção de lazer dos moradores daquela comunidade. Mas felizmente a secretária Águeda Muniz enxergou que essa cobrança era um excesso, porém isso só aconteceu na terceira semana dos festejos juninos.”, criticou.

Para Márcio, os festejos juninos de 2017 está sendo o pior dos últimos quinze anos. “Manifestar a minha indignação com essa falta de valorização, pois os festejos juninos deste ano está sendo um dos piores dos últimos 15 anos e isso reflete na economia criativa e geração de renda para as famílias, no apelo social que os eventos têm na comunidade. E essa situação só desencoraja aqueles que muitas vezes fazem isso gratuitamente e tiram até do próprio bolso.”, relatou.

De acordo com o parlamentar, o edital além de ter cortes no seu orçamento, demorou para sair. “Amanhã se encerra o período de recurso e somente semana que vem é que começa a assinatura de convênios. Infelizmente no andar da carruagem, o edital para os festejos juninos só contemplarão os eventos que vão acontecer em julho, algo que nunca aconteceu antes. Cadê o planejamento que uma secretaria deve ter, isso é falta de organização, pois os editais saem todo ano.”, questionou.

Segundo o parlamentar, o atraso do recurso, gera outros problemas. “Esse mesmo governo que tratou com todo descaso a cultura, agora está negativando todos os artistas que não prestaram conta. Agora como se presta conta em sistema falido, no qual o produtor recebe o dinheiro em agosto, mas efetua a compra do material ainda em abril. Como ele vai conseguir uma nota retroativa. O produtor paga por um erro e atraso da própria secretaria.”, destacou.

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