Legislativo aprova permanência de dentista em UTIs de hospitais públicos e privados

04/06/2019 - Silmara Cavalcante

Na manhã desta terça-feira, a Câmara Municipal de Fortaleza aprovou em 1° discussão, a mensagem prefeitural n°33/2019, que dispõe sobre a prestação de assistência odontológica ao paciente em regime de internação hospitalar em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais públicos e privados de Fortaleza. A matéria, encaminhada pelo executivo, atende uma demanda apresentada pelo […]

Na manhã desta terça-feira, a Câmara Municipal de Fortaleza aprovou em 1° discussão, a mensagem prefeitural n°33/2019, que dispõe sobre a prestação de assistência odontológica ao paciente em regime de internação hospitalar em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais públicos e privados de Fortaleza. A matéria, encaminhada pelo executivo, atende uma demanda apresentada pelo vereador Dr. Porto (PRTB), o indicativo n° 576/2017.

A medida, segundo o prefeito Roberto Cláudio, tem como principal objetivo prevenir infecções respiratórias, através de cuidados com a saúde bucal do paciente, uma vez que evidências científicas na área afirmam que o principal mecanismo fisiopatológico da Pneumonia Associada à Ventilação Mecânia (PAV) é a aspiração pulmonar de patógenos bacterianos que ocupam a cavidade oral e orofaringe.

“Consideramos a necessidade de darmos o suporte de assistência à saúde integral a todo e qualquer paciente internado em UTIs de hospitais, garantindo, inclusive, a assistência odontológica, por meio da presença de cirurgião-dentista nas equipes hospitalares, visando à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento das doenças da boca”, justificou Roberto Cláudio.

Estatuto do Magistério de Fortaleza

O Legislativo Municipal também aprovou a mensagem n° 0027/2019, de autoria do prefeito Roberto Cláudio (PDT), que altera dispositivos da Lei n° 5.895, de 13 de novembro de 1984, em relação aos requisitos de incorporação da suplementação de carga horária dos cargos de Professor e de Especialista em Educação. A sugestão dessa matéria é retirar a exigência de “vacância do Cargo”, para apenas apontar acerca da carência existente.

“Tal modificação torna mais prática a incorporação das horas suplementadas pelos cargos de Professor e Especialista em Educação, colaborando com a melhor prestação do serviço público, gerando melhoria direta na qualidade do ensino aos alunos e, portanto, para a sociedade como um todo”, justificou o chefe do Executivo.

Foto: Érika Fonseca