Durante o tempo do Pequeno Expediente, na sessão ordinária desta quinta-feira, 14, a vereadora da Larissa Gaspar foi à tribuna falar sobre a audiência pública conjunta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal e da Assembleia Legislativa do Ceará que aconteceu ontem, no auditório João Frederico, anexo II da AL, e discutiu demandas do bairro Caça e Pesca. “Estamos cobrando da Prefeitura e do Governo do Estado uma união de esforços para o início dos serviços de drenagem na região”, disse.

A parlamentar explicou o caso: “A população viveu dias de terror no período de chuvas, no início deste ano. A comunidade ficou mais de vinte dias ilhada, pessoas sem conseguir ir trabalhar ou ir à escola, além de doenças transmitidas por veiculação hídrica”. Sobre a audiência, Larissa Gaspar lamentou a ausência de representante da Prefeitura bem como da Secretaria de Infraestrutura para discussão dos próximos passos, tendo em vista a aproximação da quadra chuvosa.

“A comunidade não tem condição de viver novamente a mesma dificuldade. Nós vamos fazer uma nova agenda na Secretaria de Infraestrutura para que a Prefeitura possa disponibilizar os recursos necessários para a execução da drenagem no bairro. É inadmissível que a Beira-Mar receba a terceira intervenção no valor de 67 milhões de reais, beneficiando apenas turistas, enquanto o Caça e Pesca está abandonado”, ressaltou.

Ainda em seu tempo, Larissa Gaspar destacou o Programa Superação, iniciativa do Estado do Ceará voltado para jovens de 15 a 29 anos que não estudam ou trabalham. Será destinado um milhão de reais na primeira fase do Programa para desenvolver ações de cidadania, fortalecer vínculos comunitários e familiares para o desenvolvimento de ações esportivas e culturais dentro do bairro, além de qualificação profissional.

O Programa Superação prevê uma bolsa de R$200 reais para que os jovens retornem à escola e iniciem um projeto para desenvolver o protagonismo juvenil dentro do seu território. “Uma das novidades deste projeto é o desenvolvimento de ações profissionais e econômicas dentro de seu próprio local de convivência”, explicou. A expectativa, no primeiro momento, é de beneficiar cerca de 10 mil jovens de Fortaleza.

Foto: Érika Fonseca