Larissa cobra fiscalização mais efetiva na proteção de áreas verdes da capital

05/09/2019 - Anna Regadas

Pelo tempo do Pequeno Expediente, na sessão ordinária desta quinta-feira, 5, a vereadora Larissa Gaspar (PT) cobrou da Prefeitura de Fortaleza a efetiva fiscalização e proteção das florestas da capital, apontando que nos últimos quatro anos, a cidade perdeu mais de mil hectares de área verde. “Fortaleza começou um grande retrocesso quando o Prefeito sancionou […]

05.09.2019

Pelo tempo do Pequeno Expediente, na sessão ordinária desta quinta-feira, 5, a vereadora Larissa Gaspar (PT) cobrou da Prefeitura de Fortaleza a efetiva fiscalização e proteção das florestas da capital, apontando que nos últimos quatro anos, a cidade perdeu mais de mil hectares de área verde.

“Fortaleza começou um grande retrocesso quando o Prefeito sancionou a revogação da Arie de Dunas do Cocó, para tentar entregar aquele ecossistema à exploração de grandes construtoras. Um ecossistema que é fundamental para a manutenção do microclima, para manter a temperatura em níveis adequados, pra diminuir as inundações. Nos últimos quatro anos, a cidade perdeu mais de mil hectares de áreas verdes.
Isso é um verdadeiro atentado contra a preservação da natureza ”, denunciou.

Segundo Larissa, a falta de fiscalização também reflete na perca de área verde da capital cearense. “O parque da Sabiaguaba está sendo atacado todos os dias, são queimadas, retiradas de areia, veículos circulando, construções irregulares, desmatamento e outras ilicitudes. Não existe sequer uma placa identificando que aquela área é um parque natural e que goza de proteção. Então quero aqui recomendar à Prefeitura que tome as providências necessárias para garantir a identificação e fiscalização efetivas das áreas de conservação. Nós exigimos da gestão mais compromisso com a nossa natureza”, apontou.

Desmatamento da Amazônia

“Hoje é celebrado o Dia da Amazônia e infelizmente temos assistido um verdadeiro crime contra a maior floresta do mundo. As terras indígenas têm sido invadidas e exploradas e tudo isso com a conivência do presidente Bolsonaro, que reduziu em 33% a fiscalização e fechou os olhos contra os ataques orquestrados à nossa mãe natureza. Ele cortou recursos do Ministério do Meio Ambiente e tem incentivado grileiros a promoverem queimadas. Não podemos nos furtar de cobrar ações efetivas e devemos unir forças para defendermos nosso patrimônio”, afirmou Larissa.

Foto: Érika Fonseca