Iraguassú chama atenção para impactos na marinha com vazamento de óleo

09/10/2019 - Anna Regadas

Utilizando o tempo do Grande Expediente, na sessão ordinária desta quarta-feira, 9, o vereador Iraguassú Filho (PDT) chamou atenção para os impactos na marinha devido às manchas de óleo que atingiram praias de todos os Estados do Nordeste e, conforme o parlamentar, até mesmo as áreas de manguezais. Iraguassú cobrou do IBAMA e das autoridades […]

09.10.2019

Utilizando o tempo do Grande Expediente, na sessão ordinária desta quarta-feira, 9, o vereador Iraguassú Filho (PDT) chamou atenção para os impactos na marinha devido às manchas de óleo que atingiram praias de todos os Estados do Nordeste e, conforme o parlamentar, até mesmo as áreas de manguezais. Iraguassú cobrou do IBAMA e das autoridades a identificação dos responsáveis e a devida punição.

“Temos em nossas praias toneladas de óleos que foram encontradas em nossa orla. Já foram retiradas 100 toneladas e imagino o prejuízo desse desastre ambiental, que até agora não sabemos o motivo e quem é o responsável. A praia está imprópria para banho, vários animais marinhos estão morrendo e está atingindo até mesmo o manguezal. Então não vamos ficar calados, devemos cobrar das autoridades constituídas, principalmente do IBAMA, a identificação dos responsáveis, a punição e a indenização para tentar reverter os problemas ocasionados por esse desastre”, ressaltou o vereador.

O parlamentar também rebateu crítica publicada em jornal sobre o projeto de sua iniciativa, aprovada na Câmara, que proíbe a venda de canudos em estabelecimentos comerciais da Capital cearense. De acordo com o parlamentar, se a população de Fortaleza deixar de usar canudos plásticos terá impactos sim para o meio ambiente.

“No último domingo recebemos uma crítica grosseira em uma coluna de jornal e nós sabemos que é a soma de milhões de ações que dão resultado, mas para isso cada um precisa fazer a sua parte. A ação dos canudos é decorrente de um estudo, de diálogo com os movimentos sociais, pois é o plástico mais desnecessário e por passa mais de 200 anos para se decompor. Então, se a população de Fortaleza deixar de usar, vai ter sim impacto no meio ambiente”, frisou Iraguassú Filho.