Comissão dos Direitos Humanos quer debater o projeto Aldeia da Praia Serviluz

04/04/2019 - Câmara Municipal de Fortaleza

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Mulher, Juventude e Idoso, reunida nesta quinta-feira (4), deliberou requerimento solicitando uma audiência pública para discutir as visitas feitas pela Comissão a equipamentos como; centros socioeducativos e CAPs. Na oportunidade foram dados informes e encaminhamentos sobre as visitas. A Comissão recebeu representantes da comunidade do Serviluz, que pediram […]

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Mulher, Juventude e Idoso, reunida nesta quinta-feira (4), deliberou requerimento solicitando uma audiência pública para discutir as visitas feitas pela Comissão a equipamentos como; centros socioeducativos e CAPs. Na oportunidade foram dados informes e encaminhamentos sobre as visitas. A Comissão recebeu representantes da comunidade do Serviluz, que pediram informações sobre o projeto Aldeia da Praia. Segundo a presidente da Comissão, vereadora Larissa Gaspar, foram convidados a Seinf e a Habitafor para discutir e dar informações sobre o projeto, pois a comunidade reclama da falta de clareza por parte do Executivo, mas os órgãos não mandaram representantes.

Larissa informou então que a comissão decidiu realizar uma audiência pública para discutir o projeto Aldeia da Praia Serviluz. “A comunidade está apreensiva com a informação de que o projeto prevê a remoção das famílias, mas vemos que essa remoção não é necessária, pois o local não é área de risco. Segundo os moradores, algumas secretarias dizem isso, mas ao mesmo tempo não apresentam um laudo comprovando. Os cidadãos querem ter clareza do que é esse projeto, as justificativas, quais são as ações previstas. Então vamos chamar essa reunião para discutir com a Defesa Civil, a Secretaria Infraestrutura, Habitador, Regional II, Marinha, a Universidade, que tem estudos sobre aquela área, que é uma ZEIS (Zona Especial de Interesse Social). Nesa área o investimento prioritário é urbanização e regularização fundiária e não remoção das famílias; Há rumores de que existe uma especulação imobiliária e a comunidade que ter acesso a esse projeto com clareza,” frisou.

Outro assunto discutido foi sobre a situação do bairro Lagamar, que segundo a parlamentar, está sofrendo muito com esse período de chuvas. “Muitas casas estão alagadas e a ideia é que a Comissão de Acompanhamento das Ações do Executivo às Famílias Atingidas pelas Chuvas possa fazer uma visita ao local para ver a situação das pessoas e cobrar encaminhamentos da Prefeitura.

Foto: Érika Fonseca