Cláudia Gomes chama a atenção para a campanha “Agosto Lilás”

23/08/2018 - Silmara Cavalcante

A vereadora Cláudia Gomes (PTC) levou nesta quinta-feira, 23, um debate importante para a tribuna da Câmara Municipal de Fortaleza. A parlamentar, autora de várias leis e projetos que contribuem para o bem-estar das mulheres, tratou em seu pronunciamento da campanha “Agosto Lilás”, que tem por objetivo conscientizar a população sobre a violência contra a […]

A vereadora Cláudia Gomes (PTC) levou nesta quinta-feira, 23, um debate importante para a tribuna da Câmara Municipal de Fortaleza. A parlamentar, autora de várias leis e projetos que contribuem para o bem-estar das mulheres, tratou em seu pronunciamento da campanha “Agosto Lilás”, que tem por objetivo conscientizar a população sobre a violência contra a mulher e promover a defesa dos direitos da mulher em situação de violência, alertando sobre a importância de denunciar o agressor.

Cláudia ressaltou que esse assunto é de grande relevância, pois embora existam leis, infelizmente, muitas mulheres continuam sendo vítimas de violência doméstica e familiar diariamente. A vereadora informou que de janeiro a maio deste ano, o Ceará registrou aproximadamente 1.500 casos de violência doméstica, e Fortaleza apresentou o maior número de notificação entre os municípios cearenses.

“Três em cada dez mulheres do Nordeste sofreram violência doméstica. Existe, vários tipos de violência: física, sexual, psicológica, moral e patrimonial, e todas essas práticas devem ser combatidas, frisou.”

Para tentar mudar esse cenário em Fortaleza, a vereadora elaborou o projeto de indicação n° 291/2015, instituindo a semana de combate à violência contra a mulher na rede pública municipal de ensino. A proposta tem o objetivo de conscientizar os estudantes sobre a gravidade e as formas de prevenção, punição e erradicação da violência doméstica e familiar contra a mulher, através de cartilhas, palestras e outras ações.

“Muitas vezes as crianças e jovens veem seus pais ou familiares agredindo suas mães e acabam tendo uma visão distorcida deste tipo de conduta. Portanto, é necessário que a cultura da violência seja erradicada desde a infância, para quer não se manifeste na fase adulta”, alertou.