Audiência pública debateu a presença de assistentes sociais nas escolas públicas de Fortaleza

31/05/2019 - Rochelle Nogueira

Com o objetivo de discutir o Projeto de Indicação nº 112/2018, que institui o Programa de Assistência Social nas escolas públicas no município de Fortaleza, a Câmara Municipal realizou na tarde desta sexta-feira, 31, uma audiência pública para debater com a sociedade, categoria de classe e órgão públicos sobre a temática. A autoria do debate […]

Com o objetivo de discutir o Projeto de Indicação nº 112/2018, que institui o Programa de Assistência Social nas escolas públicas no município de Fortaleza, a Câmara Municipal realizou na tarde desta sexta-feira, 31, uma audiência pública para debater com a sociedade, categoria de classe e órgão públicos sobre a temática. A autoria do debate foi da vereadora Larissa Gaspar (PPL).

De acordo Larissa Gaspar, o Projeto de Indicação aprovado na CMFor, prevê a implantação de um programa com a presença de assistentes sociais nas escolas. A vereadora atenta para a importância desses profissionais nas unidades educacionais do Município. “É muito importante a presença dos assistentes sociais, pois a gente sabe do papel fundamental que tem no processo educacional, no processo de desenvolvimento das crianças, dos adolescentes e no fortalecimento do vínculo da própria criança com a escola, família e com a comunidade em que ela convive”, disse a parlamentar.

Larissa Gaspar reforçou a importância dos assistentes sociais nos encaminhamentos escolares. “A presença desses profissionais colaboram com as demandas familiares das crianças, seja na superação de situações de violência, de violação de direitos, de desigualdade social. A ideia é debater com a categoria a importância dessa indicação e a gente prevê as formas de levar isso ao prefeito para que possa ser implementado. Fazendo, obviamente, uma discussão com a lei orçamentária do Município garantindo recursos para que o Programa possa brevemente ser implantado”, comentou.

O técnico da Célula de Mediação da SME, George Marinho, observou que a escola é uma instituição com múltiplos funcionários nas áreas pedagógicas e administrativas, e que a princípio tem condição de fazer os encaminhamentos para as redes de proteção como CAPS e CREA. “Isso já acontece normalmente. Nós temos também a função do orientador educacional que tem essa função de diálogo na unidade escolar e de ajudar no que for possível. Mas, nada invalida. Toda ideia que venha a somar nesse atendimento, a Secretaria está aberta”, pontuou o representante da SME.

Avaliando o tema como de extrema importância para a categoria, a coordenadora do curso de Serviço Social da Unifametro, Ângela Madeiro, evidenciou que os profissionais, pela formação específica, podem contribuir com a equipe multidisciplinar dentro da escola. “A escola hoje, no dia a dia, você observa muitas expressões na questão social seja na evasão escolar, no trabalho infantil ou na violência e o assistente social pela sua formação pode contribuir. Então nós estamos de certa forma esperançosos que o nosso prefeito sancione a lei, tendo em vista a importância dos assistentes sociais nas escolas”, finalizou.

Foto: Evilázio Bezerra.